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Comportamento

A eleição aos olhos das crianças, que já dão opinião

Paula Maciulevicius | 05/10/2012 09:18
Eles podem até não saber quais cargos concorrem este ano, mas têm opinião, como o aluno Pedro Galeano, 10 anos. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Eles podem até não saber quais cargos concorrem este ano, mas têm opinião, como o aluno Pedro Galeano, 10 anos. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A dois dias das eleições, a campanha que os candidatos traçaram não passa despercebida aos olhos de quem usa a televisão geralmente para assistir desenhos. Nem tampouco os problemas que a cidade enfrenta. Se há um avanço na nova geração é que as crianças de hoje estão ligadas também na política e podem cobrar tanto quanto quem já tem o direito de votar.

O Campo Grande News foi às ruas e escolas. Eles podem até não saber quais cargos concorrem a vagas este ano, que são vereador e prefeito, mas apontam os temas que precisam ter soluções: saúde, educação e trânsito.

O menino Edilson Alencar, 12 anos, voltava para casa com a compra que fez no mercado. Consertando a bicicleta, ele parou e disse que se hoje pudesse votar, ia avaliar e conhecer bem o candidato para depois escolher.

“Votar ajuda bastante para a gente fazer um país melhor, mas precisa ser em gente confiável que sabe e conhece as coisas”, respondeu.

Na escola, o estudante Pedro Galeano, 10 anos, está a seis anos de escolher quem vai governar cidade, estado e país, mas ainda assim tem os olhos atentos às propagandas na televisão. “Todo dia eu vejo isso. Mas eles falam que vão fazer, vão fazer. Se for fazer tem que melhorar a medicina. O trânsito e a medicina”, dizia.

Indado do porque as duas áreas precisam ter investimentos ele tem a resposta na ponta da língua. “O trânsito está indo mais lento e acontece muito acidente. A medicina? É tudo muito demorado, atrasa muito”.

Quase na mesma linha, a aluna Gabriela de Paula, 10 anos, compartilha do mesmo pensamento e diz que o assunto é tema de discussão na escola e também em casa.

“Uma coisa improtante é que o candidato tem que melhorar a cidade, o trânsito, os hospitais. Porque tem muito carro e nos hospitais, não tem médico”.

Mesmo ainda longe da responsabilidade de escolher os candidatos na urna, eles têm voz e sabem o que precisa ser levado em conta pelos pais, professores e todos os eleitores.

Já não considerado mais criança, Leonardo Prudêncio, 13 anos, tem na cabeça que o investimento precisa ser na educação. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Já não considerado mais criança, Leonardo Prudêncio, 13 anos, tem na cabeça que o investimento precisa ser na educação. (Foto: Rodrigo Pazinato)

“Eleição é a gente depositar o nosso voto em quem a gente confia. Tem que votar em quem vai trazer crescimento para a nossa cidade”, explicou Letícia Dobelin, 10 anos.

Já não considerado criança, Leonardo Henrique Prudêncio, 13 anos, tem discurso de adulto e mostra o que aprendeu sobre as eleições. O olhar dele para a política é de quem sente na pele, o que precisa ser feito.

“Campo Grande tem que melhorar o ensino das escolas. Ter escola integral, tablet, que nem eles sorteiam, mais professores e melhores também”, ensinou.

 Na hora de imaginar como seria se houvesse o investimento que ele espera na educação, ele diz “ia ser melhor. Ia ter mais gente inteligente”.

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