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Comportamento

Cadela vira “MacGyver”, consegue escapar do porão de aeronave e complica o dono

Ângela Kempfer | 15/04/2014 06:35
Moca, a fujona. (Foto: Facebook)
Moca, a fujona. (Foto: Facebook)

Moca é uma cadela pra lá de invocada. Transformou um embarque tranquilo em cena de comédia do tipo “Férias Frustradas”. Na semana passada, deveria seguir com o dono para Joinville (SC), mas resolveu fugir do porão da aeronave.

Adotada aos 2 meses de vida, a vira-lata nunca foi santa. Mesmo assim, surpreendeu o jornalista Carlos Henrique Braga que foi retirado do voo, 5 minutos depois de embarcar com a notícia sobre a fujona. “Não vi a ‘operação’ toda. Quando cheguei, ela estava ao lado do carro da Infraero, na porta de embarque, cercada por pessoas da TAM e do aeroporto”.

Eram 3 da manhã de quinta-feira, Moca já estava devidamente alojada na caixa de transporte, mas com os dentes rompeu o ferro da grade, arrebentou a trava e arrancou a fita de proteção. “A caixa é tamanho 3, de fibra, não é uma coisa fácil de se fazer. Tinha gente chamando ela de Macgyver, eu prefiro Mocagyver”, brinca o dono.

Livre, Moca saiu do porão pela rampa de bagagens e correu pela pista. O piloto, já na cabine, viu a cena e acionou Infraero e os funcionários do saguão. “Alguns achavam que era um gambá. A Moca é preta, magra, pesa 10 quilos e é muito ágil”.

Depois de dar um baile e ser capturada, o castigo foi algo inevitável. “Como ela danificou a caixa, a TAM disse que não a levaria pelo risco de ela sair de novo e ficar vagando pelo porão, sozinha. Ela podia se machucar ou até mesmo comer um fio do avião, sabe lá o que ela aprontaria se escapasse em pleno voo”, avalia Carlos Henrique.

Apesar do tumulto, Moca não fez inimigos. “Tentaram consertar a caixa, deram carinho para acalmá-la, deram água. Ficou presa naquele bagageiro, antes de ir pro porão...já dava pra ouvir o choro em qualquer lugar do aeroporto”, comenta o dono.

Como a amiga não poderia mais seguir, às 4h da madruga Carlos apelou para o pai que a levou para um veterinário, onde Moca espera a carona de algum voluntário de boa alma que a entregue em Joinville. O dono? Conseguiu embarcar 9 horas depois. “E foi assim que ela não veio, pena, saudade da Moca. Logo ela vem”, lamenta.

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