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Comportamento

Cansado de ver cliente pisar em cocô de cães, cabeleireiro instala porta-sacos

Adaptação feita com caixa foi colocada na árvore em frente ao salão para facilitar vida de vizinho "esquecido"

Danielle Valentim | 14/07/2019 08:05
Recado diz que é só pegar uma sacola e recolher as fezes. (Foto: Danielle Valentim)
Recado diz que é só pegar uma sacola e recolher as fezes. (Foto: Danielle Valentim)

Inspirado em iniciativas espalhadas pelo país, o cabeleireiro Roni Marks Rodrigues, de 54 anos, decidiu instalar um puxa-sacos em frente ao seu salão. Cansado de ver suas clientes pisando em cocô de cachorros, o proprietário do Studio 13 decidiu facilitar a vida dos vizinhos “esquecidos” e dar um stop aos episódios constrangedores.

“Já tive muitos problemas. Já tive clientes que sujaram o pé ao descer do carro. Estava pensado nessa ideia há um termpo, porque ficar brigando com vizinho não é legal e também não dá pra ficar cuidando”, pontua.

O cabeleireiro explica que sempre que vai cuidar da grama e do jardim se depara com fezes de animais dos moradores da região. “Eu estou numa região que as pessoas são esclarecidas e deveriam, no mínimo, ser mais educadas. Noção de cidadania”, lembra.

Roni pondera que ao invés da discussão decidiu facilitar a vida dos vizinhos.
Roni pondera que ao invés da discussão decidiu facilitar a vida dos vizinhos.

Nada de briga – Roni pondera que ao invés da discussão decidiu facilitar a vida dos vizinhos. “Eu pensei, vou fazer isso, porque pelo menos estou fazendo a minha parte e é uma maneira de facilitar para as pessoas que esquecem a sacola. É uma forma de elas praticarem a maneira correta de recolher o cocô”, explica.

Roni já pensa até em personalizar a caixa com uma carinha de cachorro. “Já faz tempo que eu estava pensando, mas essa semana sobrou um tempinho e decidi colocar. A iniciativa já existe, é claro, geralmente em regiões de prédios têm esses problemas. Mas a gente tem que achar solução, porque além de trazer o cachorro para mijar na grama ainda deixa o cocô, poxa vida, aí não dá”, ressalta Roni.

Diferente dos beneficiados com a adaptação, Roni não tem cachorro no endereço, já que apenas trabalha no local. “É uma ideia que é bom de se propagar. Eu mesmo encapei a caixinha para a chuva não estragar”, finalizar.

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Caixinha instalada na árvore. (Foto: Danielle Valentim)
Caixinha instalada na árvore. (Foto: Danielle Valentim)
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