Com tanta gente filmando treino, tripé virou aparelho em academia
Academia de bairro decidiu deixar os acessórios para ajudar quem gosta de filmar e exibir o treino
Se antes bastava uma garrafinha de água e um fone de ouvido para encarar a academia, hoje tem gente que não começa sem ajustar o celular em um ponto estratégico para gravar o treino. O comportamento não é novo, mas o que antes era hábito entre influenciadores agora virou rotina de alunos comuns. Com tanta gente querendo mostrar os exercícios, tem academia que precisou colocar até tripé na lista de equipamentos.
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Gravar treinos na academia deixou de ser exclusividade de influenciadores digitais e se tornou comum entre os frequentadores. A prática, que visa acompanhar a evolução, consultar professores e compartilhar nas redes sociais, impulsionou academias a oferecerem tripés como equipamento. O comportamento, já popular em outras capitais, ainda gera olhares curiosos em Campo Grande. Inspirado por academias de São Paulo, o empresário Samuel Oliveira Escolarte decidiu disponibilizar tripés em seu estabelecimento na Vila Nasser. A iniciativa busca facilitar a gravação dos treinos, antes feita de forma improvisada e com possíveis transtornos. A novidade foi bem recebida pelos alunos, que se adaptaram rapidamente à presença dos equipamentos, sem comprometer o espaço ou a rotina dos demais frequentadores.
Uma das justificativas de quem grava é poder acompanhar a evolução, mostrar a execução para o professor pelo WhatsApp ou se exibir nas redes. As cenas já são naturais em outras capitais, mas por aqui ainda causam olhares julgadores e muita vergonha.
Foi pensando no público que pede para os instrutores filmarem o treino que o empresário Samuel Oliveira Escolarte e a esposa decidiram aderir à moda e deixar os acessórios espalhados pela academia na Vila Nasser.
De acordo com ele, foi viajando para São Paulo que a ideia surgiu. "Fui conhecer uma academia lá e percebi um comportamento diferente: a maioria dos alunos estava gravando seus treinos, todo mundo com tripé, de forma super natural. Aí pensei: por que em Campo Grande isso ainda não é comum? Eu sei que muita gente gosta de gravar ou até quer, mas tem vergonha. Então resolvi facilitar".
Ele conta que é um detalhe simples, mas que faz a diferença na rotina de quem gosta dos vídeos e que. Samuel ressalta que no começo dessa onda de gravar os treinos tudo era feito no improviso, inclusive com gente atrapalhando sem querer os outros.
"Não tinha estrutura. Agora os tripés ficam disponíveis em pontos estratégicos, sem ocupar espaço de quem está treinando. A ideia foi justamente essa: facilitar para quem gosta de gravar, mas sem atrapalhar os outros. Colocamos no início do mês e, desde então, a aceitação tem sido muito boa, sem problema de convivência. Pelo contrário, todo mundo acabou se adaptando super bem", comenta.
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