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Comportamento

De graça, Pedro usa natureza para ensinar técnicas de fotografia para amadores

Ele criou o projeto "Papo de Fotografia" para realizar encontros mensais e ajudar os fotógrafos amadores

Alana Portela | 28/07/2019 09:08
Pedro Stank usa a natureza para fazer ensaio de fotos (Foto: Arquivo pessoal)
Pedro Stank usa a natureza para fazer ensaio de fotos (Foto: Arquivo pessoal)

Para ajudar quem não desgruda da câmera, o fotógrafo Pedro Stanke criou o projeto “Papo de Fotografia”, em Campo Grande. Ele atua na área há dez anos e resolveu colaborar com os fotógrafos amadores que têm vontade de aprender técnicas de fotometria, ângulo, iluminação, etc. Seja através das lentes dos celulares ou das câmeras profissionais, qualquer pessoa pode participar e os encontros serão nos parques, ao ar livre. Dá para fazer muitas fotos e tirar dúvidas com o professor, de forma gratuita.

“Tive essa ideia há um ano, mas como estava com muito serviço deixei para depois. Agora, como estou mais organizado, pensei nele novamente. Recebo alunos com conhecimento, outros inexperientes ou que não têm recursos para pagar o curso. Por isso a proposta, para trocarmos ideias, marcar encontros. As fotos podem ser feitas com câmera do celular ou máquina profissional, consigo dar instruções”, afirmou Pedro.

A proposta é mostrar aos amadores como fazer uma foto no ângulo ideal, trabalhar com a iluminação, usar luzes naturais, envolvimentos com sombras e mexer com a criatividade do participante. “Cada um tem um ponto de vista, vou dar a ideia. Se a pessoa que não conseguir fazer a foto, entro com a explicação do que pode ser feito”, disse.

Pedro trabalha como fotógrafo há dez anos no Brasil (Foto: Pedro Stanke)
Pedro trabalha como fotógrafo há dez anos no Brasil (Foto: Pedro Stanke)

Pedro é fotógrafo desde 2009, mas amor pela fotografia surgiu ainda na infância. “Naquela época, não tinha muito recurso para comprar o equipamento. Mas, como me mudei para o Japão, comprei os instrumentos, entrei para um curso e depois um senhor me chamou para fotografar um templo. A partir daí, foi me acionando em outros compromissos e eu fui gostando cada vez mais da área”, relatou.

Há dez anos retornou para o Brasil e decidiu continuar fazendo fotos. “Estudei por um ano e meio lá e continuo estudando fotografia aqui. Meu trabalho é voltado para eventos, álbum da família, casamentos, gestantes e Newborn”. Agora, Pedro resolveu dividir a experiência com outras pessoas, sem custo.

O grupo “Papo de Fotografia” é aberto para todas as idades e, em caso de menor, é necessário o acompanhamento dos pais ou responsáveis. Em 2018, Pedro conseguiu realizar dois encontros entre o mês de junho e agosto. Cerca de quatro a cinco pessoas participaram. Eles estiveram no Parque Ecológico do Sóter e no Parque das Nações Indígenas.

Neste ano, resolveu retomar os encontros, que devem ocorrer no último domingo de cada mês em locais diferentes. Contudo, dependendo da demanda, pode acontecer quinzenalmente. “Tenho amigos fotógrafos e se, por acaso, acontecer do grupo ser grande, eles podem ajudar”, destacou.

Fotografar planta pode ajuda a trabalhar com o foco e luz ambiente (Foto: Pedro Stanke)
Fotografar planta pode ajuda a trabalhar com o foco e luz ambiente (Foto: Pedro Stanke)
As flores podem ajudar durante os treinos de fotografia (Foto: Pedro Stanke)
As flores podem ajudar durante os treinos de fotografia (Foto: Pedro Stanke)

Os alunos vão contar com a ajuda da natureza para treinar as técnicas que foram passadas. “É mais fácil aprender. Se for fotografar uma árvore, ela não vai reclamar com a demora. Contudo, se for uma pessoa é mais complicado por conta do tempo. Na natureza tem a questão de luz, dias nublados, escuros, claros e é onde precisa usar as técnicas para fazer certo. No estúdio é só regular e trabalhar todo daquele jeito, mas ao ar livre é outra coisa. De manhã é uma fotometria, à tarde é outra”.

Com as técnicas e treinos, os participantes vão conseguir se familiarizar mais com o equipamento fotográfico. “Ajuda a dominar melhor o instrumento. Se a pessoa que está aprendendo sai sozinha para fotografar, mas sente dificuldade, há 90% de chances de que abandone a fotografia”.

Mais público - Pedro relatou que deseja conseguir mais público para continuar com o projeto. “E assim montar um grupo para os passeios, para trocar ideias e conhecimento”, disse. As reuniões devem durar até duas horas e quem quiser pode levar a família para participar. “Enquanto a pessoa faz a foto, a família aproveita o momento de lazer nos parques”.

O fotógrafo comentou que pretende levar os participantes para a praça Itanhangá, Parque das Nações Indígenas, na Rotunda e na saída para o município de Terenos. “Tem uma pedreira lá. Temos também a Lagoa Itatiaia. Criaremos um cronograma para passar”.

As pessoas que se interessarem pelo projeto podem estar entrando com contato com Pedro, através do número (67) 9 9981-0905. Desta forma, ele vai ter noção da quantidade de participantes que vão nos encontros e se preparar para atender a demanda.

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O pássaro Sábia na grama embelezando a paisagem (Foto: Pedro Stanke)
O pássaro Sábia na grama embelezando a paisagem (Foto: Pedro Stanke)
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