De parto normal, Lara resistiu à complicações para ser o 1º bebê de 2017
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Lara Gabrielly. Toda de rosinha, o sono era mais forte do que a curiosidade de abrir os olhinhos para ver o que eram os flashes no quarto. A menininha foi o primeiro bebê do ano em Campo Grande. Nasceu de parto normal, com 51cm e 3,5kg, na maternidade Cândido Mariano. Segundo filho de Luciana, ao invés dos fogos, a mãe só queria ouvir o choro da menina.
"Eu achava que ia nascer antes", conta a dona de casa Luciana Torres Assunção, de 28 anos. As primeiras cólicas começaram ainda no dia 30 e se intensificaram ontem (31), quando Luciana e o marido Leandro chegaram à maternidade às 3h da tarde.
No exame, os médicos já identificaram 2cm de dilatação e às 9h da noite, as dores ganharam mais intensidade e as contrações também. "O médico me internou era 11h15 e 00h25 ela nasceu", pontua a mãe.
Foi um ano de tentativas para engravidar e a confirmação de que Lara chegaria veio no dia do aniversário de Luciana, 18 de maio, quando a gestação ainda só tinha sete semanas. "Nossa eu fiquei muito feliz", recorda.
A contagem regressiva dela não era para a virada do ano e sim para ter Lara nos braços. "Não me atentei aos fogos, só vi as meninas no corredor dando feliz ano novo. Acho que nem respondi. Só sabia que tinha dado meia-noite por causa disso", narra.
Com lágrimas nos olhos, Luciana descreve como emocionante ver a filha nascer junto de um novo ano. "Meu sonho era ter uma menina e tive problema na minha gravidez, descolamento de placenta, quase perdi e até achei que ela não ia vir, mas graças a Deus, está aí", coruja a mamãe.
O irmão de Lara tem 8 anos e só viu a irmã por fotos. A escolha do nome reúne gosto do pai e da mãe. "Um dia andando na feirona ele viu uma plaquinha com o nome Lara e falou que quando a gente tivesse a nossa filha, ia ser Lara", conta Luciana. O Gabrielly foi acréscimo dela.
"O que eu desejo? É que ela tenha saúde, que seja uma criança abençoada como já está sendo", resume.
Açougueiro, Leandro Neto da Silva tem 21 anos e precisa de um babador para falar da filha. Pai coruja, ele descreve como agoniante os momentos que antecederam o nascimento da menina. "É porque você vê ela sentindo dor, mas sabe que é por uma boa causa. Agora emocionante foi a hroa que ela nasceu", narra.
Ouvir o choro, os gritinhos e braços e pernas se mexerem não teve preço. "No começo eu até ouvi os fogos, mas depois que começaram as contrações mais fortes, você só presta atenção ali", explica.
O parto normal foi opção da mãe, que já tinha feito oito anos atrás, no nascimento do primeiro filho. "Pela recuperação, você recupera muito mais rápido", defende Luciana.
Olhando para Lara Gabrielly, a família agora está completa. "Era tudo o que eu queria, uma filha, uma menina e Deus me deu esse presentão de 2017", agradece o pai.
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