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Depois do beach tennis, novo queridinho da Capital é o badminton

O esporte é praticado entre dois ou quatro jogadores e tem sido opção para quem quer sair do sedentarismo

Aletheya Alves | 23/01/2022 08:19
Quadra de bedminton com jogo sendo praticado por duplas. (Foto: Paulo Francis)
Quadra de bedminton com jogo sendo praticado por duplas. (Foto: Paulo Francis)

Ideal para quem quer sair do sedentarismo e ainda se divertir, assim é apresentado o badminton por quem se apaixonou pelo esporte na Capital. Depois do beach tennis se transformar em sensação por aqui, quem tem ganhado os corações dos campo-grandenses é a união entre uma quadra, peteca e raquete.

Responsável pela única escola do esporte em Campo Grande, Rafaella Belém Aragão, de 36 anos, garante que a prática não deve cair no esquecimento depois da fama. “É o segundo esporte mais praticado do mundo, ele é praticado em toda Ásia. Eles meio que são doentes por badminton lá, é um esporte muito aeróbico, rápido e de fácil assimilação”, explica.

Rafaella Belém Aragão, de 36 anos, durante prática para aula. (Foto: Paulo Francis)
Rafaella Belém Aragão, de 36 anos, durante prática para aula. (Foto: Paulo Francis)

Sobre a dinâmica do jogo, a mestre em educação física pela USP (Universidade de São Paulo) explica que a prática pode ser feita individualmente ou em dupla. “São três sets de 21 pontos, se um jogador ganhar os dois primeiros não vai para o terceiro, que seria o tie-break”.

Longe de dizer que badminton veio para tirar espaço do beach tennis, Rafaella diz que quanto mais esportes sendo praticados, melhor. “O legal é ter vários esportes de raquete explodindo e todo mundo jogando”.

Defendendo que a prática tem sido adotada tanto por diversão quanto por saúde, a professora conta que quem se interessa não precisa ter medo de sair machucado.

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Ele tem menos impacto por ser na quadra, é extremamente aeróbico e são gastas a cada jogo cerca de 500 a 700 calorias, diz.

Empresária, Lizandra Dolores Barbosa, de 34 anos, narra que já havia jogado o esporte há cinco anos, mas que agora voltou depois de não conseguir enfrentar a academia. “Eu sou aquela pessoa avessa a todos esportes, detesto academia. Nessa semana foi a primeira vez que eu fechei seis dias e seis treinos, isso nunca tinha acontecido”, contou orgulhosa.

Unindo a diversão à necessidade de praticar algum exercício, ela explica que o esporte ainda tem um ar lúdico. “Ele é menos pesado que outros esportes, mas mesmo assim você corre muito e gasta muita energia. É divertido porque a peteca é muito leve e dá uma rapidez”.

Além de treinar por saúde, praticantes defendem que o jogo é divertido. (Foto: Paulo Francis)
Além de treinar por saúde, praticantes defendem que o jogo é divertido. (Foto: Paulo Francis)

Em seu primeiro dia de treino na Capital, a engenheira ambiental, Letícia Machado Santana, de 41 anos, contou que sua preocupação era conseguir sair de casa e suar um pouco. “Para mim é um esporte bem tranquilo e fácil de pegar, a peteca é um pouco mais desacelerada. Eu, como já tenho uma certa idade, só de praticar, suar e transpirar já tá ótimo”, explicou.

Sem pensar em deixar os treinos de lado, ela recomendou que quem tem vergonha por não ser acostumado com esportes não tenha nas quadras do badminton.

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É muito difícil você ir para um esporte, como o tênis e o beach tennis, por exemplo, que é mais rápido e você não consegue acompanhar, que não entra na dinâmica. Mesmo errando no começo você consegue trocar uma bolinha, explicou

Mesmo já acostumado com outros esportes, o professor de educação física Gabriel Ota, de 30 anos, explica que se apaixonou pela atividade com petecas. “É um esporte que você acha que vai ser muito fácil, mas é desafiador. Parece que não, mas cansa demais e é fantástico”.

Jogador de tênis de mesa desde criança, ele conta que agora mais uma raquete entrou para sua vida. “Acho que todo mundo precisa de uma diversão e esse tipo de esporte se encaixa exatamente nisso”.

Quem quiser encarar o badminton, pode entrar em contato com o grupo através do Instagram @escoladebadminton (clique aqui)

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