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Comportamento

Em tempos de Pokémon Go, fanático pelo jogo conseguiu andar 387 km em 40 dias

Naiane Mesquita | 23/09/2016 07:07
Mateus não cansa de jogar Pokémon Go (Foto: Alcides Neto)
Mateus não cansa de jogar Pokémon Go (Foto: Alcides Neto)

Mateus Molina Mendes, 26 anos, não esconde que é um fã incondicional de Pokémon Go. Com 387 km percorridos em apenas 47 dias jogando, o estudante de direito cansou de sair da Uniderp e ir a pé até o Parque das Nações Indígenas. Depois seguia para a praça Belmar Fidalgo, um ponto conhecido de quem é apaixonado pelo jogo.

Com montagem de foto no perfil usando o boné do jogo e um desenho de Pikachu de capa do Facebook, Mateus não esconde o orgulho de ser um caçador. “Depois de 47 dias jogando, 387km andados, 5.142 pokémons pegos, 5.414 pokestops, 219 ovos chocados, 792 evolução e 130 pokemons diferentes na pokedex. Finalmente LVL 30!”, postou na página.

A febre do jogo até amenizou nas últimas semanas alguns concorrentes, mas a turma do estudante de direito continua firme. “Bom eu saio do trabalho, que fica perto ali do 21 Bar todo dia às 17h30, subia no Parque das Nações, dava uma volta e depois pegava a Afonso Pena até o Belmar Fidalgo. Depois vamos no posto da Mato Grosso com a Ceará, no Estoril, na Mato Grosso tem uma igreja pouco depois da Furnas que também é um ginásio”, cita.

Com 5.142 pokémons pegos no currículo, João faz tour nas pokestops
Com 5.142 pokémons pegos no currículo, João faz tour nas pokestops

De defesa, ele conta que não é todo dia que sai para caçar Pokémon. “Não foram todos os dias, nos finais de semana é quase sempre e nos dias de semana é mais segunda, quarta e às vezes, na sexta”, justifica.

Apaixonado pelo jogo Pokémon, que deu inicio aos desenhos na televisão na década de 90, Mateus permanece fiel a franquia. “Desde quando lançou no Brasil lá por 1997, 1998 eu jogo. Eu lembro que o Google fez uma piadinha sobre a possibilidade de um jogo como o Pokemon Go em 2003 no dia 1º de abril, dia da mentira, e só em 15 de setembro do ano passado falaram sobre a possibilidade de lançar o jogo de verdade. Fiquei ansioso”, explica.

Para o ex-sedentário, o mais legal é encontrar pessoas de todas as idades jogando. “Não sei se perdi quilos, mas mudou muito meu dia dia, durmo melhor, o ânimo realmente aumentou. Esses dias eu estava jogando quando encontrei um senhor de 70 anos tentando pegar um Pokémon também. Gente do céu, é um fenômeno mesmo, não tem o que discutir. Até fiz uma foto”, ri.

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