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Comportamento

Grupo "São 2 ou mais" sai do WhatsApp para falar da vida com gêmeos no parque

Thaís Pimenta | 08/04/2018 08:20
Casal de irmãos fez a festa no encontro junto com coleguinhas da mesma faixa etária. (Foto: Roberto Higa)
Casal de irmãos fez a festa no encontro junto com coleguinhas da mesma faixa etária. (Foto: Roberto Higa)

Se ter um filho já é desafio suficiente para uma família, imagine só vir de dois a mais bebês de uma vez só? Ter filhos múltiplos não é mole não, ao menos é o que as mamães do grupo "São dois ou mais" disseram no primeiro encontro que saiu do WhatsApp e foi para o Parque das Nações Indígenas. De acordo com a criadora do grupo, Karine Soza, mãe das gêmeas Nádia e Maia, de 1 aninho e 7 meses, essas mulheres se uniram para servir como apoio umas às outras. 

"Existe um outro grupo, o Aldeia Materna, que tem a mesma intenção. Mas conversando com poucas mães e gêmeos ali mesmo notamos que nossas necessidades se diferem um pouco das outras e daí veio a ideia do grupo específico para os múltiplos no mês de abril em 2017", explica. Podem fazer parte do "São dois ou mais" mãe de recém nascidos, crianças um pouco mais velhas e grávidas. 

No encontro, os papos específicos expõe uma rotina diferente. Das que sempre sonhavam em ter gêmeos às que nem imaginavam por não ter histórico na família, todas as oito mamães presentes disseram não ter coragem de enfrentar uma segunda gestação gemelar. "Dizem que as chances de uma mulher que teve gêmeos ter pela segunda vez é oito vezes maior", pontuam elas, com receio.

 

Foram  oito mamães,alguns papais e, claro, muito bebês multípulos. No encontro só foram gêmeos. (foto: Roberto Higa)
Foram oito mamães,alguns papais e, claro, muito bebês multípulos. No encontro só foram gêmeos. (foto: Roberto Higa)

Aline Lopes era um das mamães presentes. Ela é solteira e diz que o trabalho de criar dois menino gêmeos é árduo. "Os três primeiros meses a gente acha que não vai dar conta mas depois quando você aprender a levar com leveza, entra no ritmo deles e fica mais fácil", diz.

A maioria dos bebes presentes eram gêmeos bivetelinos, só duas duplas de meninas eram idênticas. Thaís Siufi, mãe das fofas Maria Eduarda e Maria Julia, de 6 meses, conta que acha as duas garotinhas totalmente diferentes. "A Julia tem mais cabelo e mais bochecha, já a Maria Eduarda é mais arteira". 

A única mãezinha grávida do grupo é Camila De Rosso Guenka, que está com 38 anos e espera que suas garotas venham em agosto. Ela já é mãe de Gabriel, um rapaz de 3 aninhos, animado para receber as novas entes da família. 

Camila conta que foi Gabriel quem contou pra ela que a mãe estava grávida e, ainda mais, que seriam gêmeos. "Um coleguinha dele disse algo de a mãe dele não poder ir porque estava grávida. Aí o Gabriel falou pra ele que eu também não iria pelo mesmo motivo". Na hora ela achou estranho mas bastou um exame para confirmar a previsão do filhote.  Não satisfeito, o menino falou para os pais que receberia um casal de presente. "Por enquanto ele só errou os sexos, porque no ultrassom deu duas meninas", brinca.

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Karine, Nádia e Maia, todos participando do encontro de mães de múltiplos no Parque das Nações. (Foto: Roberto Higa)
Karine, Nádia e Maia, todos participando do encontro de mães de múltiplos no Parque das Nações. (Foto: Roberto Higa)
Thaís Siufi e suas Marias, Eduarda e Julia, no encontro. (Foto; Roberto Higa)
Thaís Siufi e suas Marias, Eduarda e Julia, no encontro. (Foto; Roberto Higa)
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