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Diversão

Com nome em guarani, app torna ciência mais acessível para alunos

Nhande Arandú é um projeto criado por grupos da UFMS, para divulgação de ciência nas escolas

Vanessa Ayala | 10/08/2021 08:10


Aplicativo Nhande Arandú de Inteligência Artificial. (Foto: Kisie Ainoã)
Aplicativo Nhande Arandú de Inteligência Artificial. (Foto: Kisie Ainoã)

Nhande Arandú é novo projeto de inteligência humana à inteligência artificial para divulgar a ciência de forma mais democrática e pela tela do celular, através de aplicativo gratuito.

O projeto surgiu com o grupo Arandú, coordenado pelo professor Ivo Leite Filho, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, pela necessidade de fazer uma exposição do trabalho realizado em 2020, pela Semana Nacional de Ciências e Tecnologia.

Com a intenção de contornar a pandemia, os idealizadores do projeto, entre eles, o mestre biólogo, Diogo Careli, de 36 anos, viram na ideia de criar um aplicativo, a saída para a divulgação do Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia, já que as atividades seguem remotas.

O aplicativo denominado Nhande Arandú, que na tradução livre significa "pessoa sábia", em guarani, pode ser baixado e possibilita acesso livre e gratuito aos conteúdos científicos. Lá, estão disponíveis setores de jogos e desafios lógicos, informações sobre os grandes pensadores da área de tecnologia, inteligência humana e artificial, vídeos sobre nanotecnologia, entre outros.

“Convidamos professores da universidade para que cada um explicasse melhor sobre a sua área de pesquisa, juntamente com acadêmicos e alunos de 10 escolas na capital e no interior, que foram convidados a participar da construção do aplicativo”, diz o biólogo.

“Os grupos Arandú e Minerva foram responsáveis pela divulgação desse trabalho, que faz toda a diferença para que os estudantes não tenham aquele choque, como eu tive com o primeiro contato com a Universidade, o aplicativo é um meio para que o conhecimento chegue até as pessoas, de forma simples, prática e dinâmica”, acrescenta.

Sobre o nome, Diogo explica que é uma homenagem a Mato Grosso do Sul e a cultura sul-mato-grossense, como forma de destacar a forte influência da língua guarani, como patrimônio estadual, semelhante ao tradicional tereré.

“O projeto tem um leque muito grande, principalmente, pela integração de várias graduações, eu, por exemplo, sou acadêmica de Comunicação Social e consigo entender mais sobre outras áreas, por exemplo, física e biologia”, comenta Juliene Melo, participante do grupo Arandú.

Todo ano surge uma temática nova na Semana Nacional de Ciências e Tecnologia, e no ano passado, foi a “Inteligência Artificial – Uma Nova Fronteira da Ciência Brasileira”. Para 2021, o tema proposto é a “Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta”.

“Para os estudantes do ensino médio, é um meio muito bom de conhecer uma área de interesse e democratizar o acesso a informação sobre as áreas tecnológicas, como a inteligência artificial, promovendo debates acerca dos temas propostos”, complementa Juliene.

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