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Diversão

Do Carnaval à festa caipira, arraial da Valu mantém animação pela sexta vez

Neste ano, a quadrilha deixou a Esplanada para pular fogueira na área aberta da casa de shows Jeremias, na Avenida Brilhante.

Danielle Valentim | 08/06/2019 07:25
Feliz com o resultado, Silvana garante que a família do Carnaval também sabe fazer arraial.  (Foto: Paulo Francis)
Feliz com o resultado, Silvana garante que a família do Carnaval também sabe fazer arraial. (Foto: Paulo Francis)

Junho abriu a temporada de festas juninas e Silvana Valu, dona do cordão de Carnaval mais famoso da cidade, abriu a porteira com a 6ª edição de seu arraial. A organizadora do bloco que há 13 anos leva apaixonados por marchinhas às ruas mostra que também saber fazer a festança caipira. Neste ano, a quadrilha deixou a Esplanada para pular fogueira na área aberta da casa de shows Jeremias, na Avenida Brilhante.

Em uma noite de clima agradável, amigos, fãs do cordão e famílias inteiras participaram da festa junina. Feliz com o resultado, Silvana garante que a família do Carnaval também sabe fazer arraial. “Hoje tem bastante barraca e comidas típicas. Festa junina é uma maravilha, faz parte da nossa cultura, do nosso folclore e eu estou dentro. Hoje a festa segue até uma hora da manhã”, pontua Silvana.

Parte das mesas foi distribuída na área interna e coberta da casa e a outra metade no gramado ao lado de fora. As barracas ficaram ao redor da festa, com vendedores veteranos e outros participando pela primeira vez.

Silvana Valu abriu a porteira com a 6ª edição de seu arraial. (Foto: Paulo Francis)
Silvana Valu abriu a porteira com a 6ª edição de seu arraial. (Foto: Paulo Francis)
Zezé do Acarajé está em todas e o arraial abriu a agenda que segue o mês todo. (Foto: Paulo Francis)
Zezé do Acarajé está em todas e o arraial abriu a agenda que segue o mês todo. (Foto: Paulo Francis)

Zezé do Acarajé está em todas. “Eu estou no carnaval em todos os eventos da Valu. O pessoal está animado. Hoje é a primeira festa, mas amanhã tem a Dom Bosco, Praça do Papa e depois da Perpétuo Socorro”, frisa.

E quem disse que festa junina não tem coxinha? A barraca da dona Maria Antônia marca pontos nos “eventos Valu”. “A festa junina tem de tudo hoje temos copinho de coxinha a R$ 6, caldo a R$ 5 e galinhada a R$ 10”, explica.

A família de Daniela Cavichiolli, de 37 anos, não curte Carnaval, mas não perde festa junina. “Ficamos sabendo pelo Facebook e resolvemos vir. Festa junina adoro. Hoje só faltou meu filho”, disse.

A barraca da dona Maria Antônia marca pontos nos “eventos Valu”.(Foto: Paulo Francis)
A barraca da dona Maria Antônia marca pontos nos “eventos Valu”.(Foto: Paulo Francis)
A família de Daniela Cavichiolli, de 37 anos, não curte Carnaval, mas não perde festa junina. (Foto: Paulo Francis)
A família de Daniela Cavichiolli, de 37 anos, não curte Carnaval, mas não perde festa junina. (Foto: Paulo Francis)

Os veganos e vegetarianos não ficaram de fora das gostosuras. A barraca do Coletivo Terra Vermelha garantiu canjica vegana, canjica tradicional e milho cozinho.

“A ideia é essa fazer parte do tradicional e ter a capacidade de inovação. A canjica leva leite, mas tem leite vegetal. A receita leva leite de côco e um belo pé de moleque”, disse Beninha. “Todos os recursos arrecadados são destinados aos povos indígenas”, completa Regina.

Pela primeira vez, Mayara Bispo, de 28 anos, vende o “Dog Dubom” na festa junina do Cordão Valu. “Entrei em contato com a Silvana e deu certo. Já trabalhei com açaí, mas os materiais encareceram e agora foquei em eventos para vender o cachorro quente, que é duplo”, pontua Mayara.

A direção da Igrejinha também montou barraca para vender carreteiro, caldo de feijão, bolo, pamonha e arroz doce. O objetivo é arrecadar fundos para o Carnaval.

Canjica vegana. Os veganos e vegetarianos não ficaram de fora das gostosuras.(Foto: Paulo Francis)
Canjica vegana. Os veganos e vegetarianos não ficaram de fora das gostosuras.(Foto: Paulo Francis)
A barraca do Coletivo Terra Vermelha garantiu canjica vegana, canjica tradicional e milho cozinho.(Foto: Paulo Francis)
A barraca do Coletivo Terra Vermelha garantiu canjica vegana, canjica tradicional e milho cozinho.(Foto: Paulo Francis)

Pela primeira vez, Rose Rúbio se organizou para vender saltenhas e o famoso Sarravulho, caldo feito de miúdos. “A saltenha e o sarravulho têm a cara do arraial sul-mato-grossense. Eu já participo da feira da praça da Bolívia e ela me convidou. O Sarravulho é muito consumido em Corumbá, principalmente como entrada em casamentos”, disse.

Com a filha pequena vestida a caráter, Claúdia Moura elogiou a organização. “Dá para ela [Silvana] fazer as duas coisas. Nesse aqui é bem família, dá para trazer as crianças”, disse Cláudia Moura.

O trio de amigas Nalva, Jéssica e Quênia foi pronto para a quadrilha. “A gente sempre dança. Sempre é animado até porque são as pessoas que sempre vem. Virou uma espécie de família”, disse Jéssica Machado.

Pela primeira vez, Rose Rúbio se organizou para vender saltenhas e o famoso Sarravulho, caldo feito de miúdos. (Foto: Paulo Francis)
Pela primeira vez, Rose Rúbio se organizou para vender saltenhas e o famoso Sarravulho, caldo feito de miúdos. (Foto: Paulo Francis)
O trio de amigas Nalva, Jéssica e Quênia foi pronto para a quadrilha. (Foto: Paulo Francis)
O trio de amigas Nalva, Jéssica e Quênia foi pronto para a quadrilha. (Foto: Paulo Francis)

Além das oito barracas de comidas, o artesão Clayton Ambrósio que trabalha com lona reutilizável de malote há 12 anos, também expôs sua arte. Para o arraial, o artista levou chapéus de vários tamanhos e modelos, mas ele também produz mochilas. “Também utilizo alguns pedaços de lona de caminhão. Os preços variam de R$ 35 a R$ 75 e em alguns eventos costuro ao vivo”, pontua.

Um dos clientes de Clayton, o professor Daniel estava no arraial. “Já compramos mochila, sandália, alpargata. Uma das mochilas durou oito anos sem rasgar e ainda doei para um aluno”, disse.

Artesão Clayton Ambrósio que trabalha com lona reutilizável de malote há 12 anos, também expôs sua arte. (Foto: Paulo Francis)
Artesão Clayton Ambrósio que trabalha com lona reutilizável de malote há 12 anos, também expôs sua arte. (Foto: Paulo Francis)
Preços variam de R$ 35 a R$ 75. (Foto: Paulo Francis)
Preços variam de R$ 35 a R$ 75. (Foto: Paulo Francis)

Fora a comilança, o evento contou com show de forró e apresentação de quadrilha.

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Confira mais fotos da festa e delícias vendidas nas barracas:

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