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Diversão

Para sacudir cena do rock, Cris realiza sonho com 1º Canjas Festival Dibuenas

Integrantes de mais de 40 bandas foram convidados para um festival em plena terça-feira

Danielle Valentim | 10/07/2019 09:03
Banda Neblina Rock 90's foi lança oficialmente. (Foto: Karol Resquim)
Banda Neblina Rock 90's foi lança oficialmente. (Foto: Karol Resquim)
Cris diz que público em plena terça-feira superou expectativas. (Foto: Paulo Francis)
Cris diz que público em plena terça-feira superou expectativas. (Foto: Paulo Francis)

Um encontro de gerações aconteceu em plena terça-feira durante o 1º Canjas Festival Dibuenas. O formato do evento, em que as apresentações se resumem a três canções, no máximo, rendeu uma noite cheia de comemorações. O que seria apenas uma festa de aniversário virou evento com integrantes de mais de 40 bandas de Campo Grande.

O produtor cultural Cristiano Lopes, conhecido como Cris Dibuenas, de 38 anos, diz que foi a realização de um sonho e garante que o festival é inédito para noite da cidade.

“Eu já tinha o projeto na cabeça há mais de dez anos. A ideia veio mesmo de projetos estrangeiros e de festivais de São Paulo. Sempre foi um sonho, eu ia fazer apenas um aniversário, mas aconteceu um evento para movimentar a cena do rock em Campo Grande”, pontua.

Atualmente intitulado como um dos conselheiros no coletivo Campo Grande de Música, Cris pontua que busca promover no rock and roll, a mesma união encontrada no sertanejo. “No rock não vemos tanta união, como no sertanejo. Queremos a união das bandas de rock campo-grandenses”, defende.

Festival começando com som acústico. (Foto: Cleber Gellio)
Festival começando com som acústico. (Foto: Cleber Gellio)

Apesar de estar marcado para começar às 19h, um dos primeiros músicos a subir ao palco foi Wellington Leitão, com acústico voz e violão. O público foi chegando tímido e só depois das 22h é que a casa encheu superando as expectativas.

Cris convidou mais de 40 bandas e artistas de carreira solo do rock, pop rock e mpb. Entre tanta gente, uma reunião de gerações da musica campo-grandense.

Além da música, a noite contou com show de stand up de Luciano Risalde, sorteios de ensaios no IMP Estúdio, de uma tatatuagem com Jacó e até um arguile vestre.

"Os vídeos do festival já chegaram em São Paulo e vamos entrar em contato para envolver mais coletivos de música. Apostei alto, poderia ser pulverizado, mas o negócio tomou uma proporção e foi bom para a cultura. Juntamos gente que precisava se encontrar. Lógico que como o primeiro ainda vamos melhorar a parte técnica, mas vai ficar bem legal", pondera Cris.

"Lógico que como o primeiro ainda vamos melhorar a parte técnica, mas vai ficar bem legal", pondera Cris. (Foto: Paulo Francis)
"Lógico que como o primeiro ainda vamos melhorar a parte técnica, mas vai ficar bem legal", pondera Cris. (Foto: Paulo Francis)
Integrantes da banda Neblina Rock 90's. (Foto: Karol Resquim)
Integrantes da banda Neblina Rock 90's. (Foto: Karol Resquim)

A noite também foi especial para a Banda Neblina Rock 90's que foi oficialmente lançada na noite de Canjas. Com som autoral, os músicos também fazem um tributo diferente do pop, bem anos 90.

Entre os convidados estiveram os integrantes do Projeto Kzulo, Dibuenas, Juliana Monteiro & DJ Thony, Ornellas Band, Neblina Rock 90's, Rodrigo HB, Jane Jane, Leitones, Rodrigo Sater, Rodrigo Teixeira, Beko Santanegra, Rádio retórica, Chicão Castro, One Way, Acavalcanti Fotografias, On the Road, Zé Geral, Gustavo Vargas, Maurício Vérsusken, Barganha'$ Band, Social Brothers, Kojiro, Neptuno, Blueasy, Control A, Vertigo, Plebheus, Franz, Jimi Andrews, Heitor Naip, Luiz Cordeiro, Diego Maderal, Márcio Armoa (Rockfeller), Marcus Ayala (tio Zé), Os Alquimistas, Felipe Lourenço, Otávio Bento, David (Dreew), Helder Domingues, Tiago Dragão e Marcos Roker.

O projeto Kzulo, por exemplo, tem pouco mais de dois anos de carreira e já está bastante presente no cenário musical da Capital. Com uma pegada multiartística, a banda não segue apenas um estilo musical, mas conta com influências afro-brasileiras, MPB, rock, afro-colombiano e ritmos latinos.

Para eles, participar do Canjas é uma oportunidade de estar perto de músicos admirados. “Nesse evento estaremos rodeados de artistas que já têm uma carreira consolidada em Campo Grande e no Estado e isso para gente que estamos começando é uma oportunidade para novas experiências. O formato de canjas ajuda no quesito de interação já que músicos de bandas diferentes se unem para tocar e apresentar uma música. Isso acontece muito no Sarau de Segunda”, conta.

Sambista renomada em Mato Grosso do Sul, a cantora Juci Ibanez também participou do evento. Para ela, o formato com uma noite inteira de canjas junta todo mundo e todos os talentos.

“O repertório eu faço na hora, mas imaginei uma musica de Elis Regina para fazer. Mas quanto ao evento, acho de grande importância fomentar a cultura e de reunir pessoas que estão escondidinhas e de pessoas como Chicão Castro, que já está mais conhecido. Todo festival é de grande importância e no formato de canjas, melhor ainda, junta todo mundo e todos os ritmos”, pontua a artista.

Próximos eventos - Recentemente formado em Chef Executivo de Alta Gastronomia, pelo Senac, o produtor já planeja o próximo evento.

“Desta vez tive que vender até uma bike para conseguir colocar salgadinhos na área VIP, mas a intenção é promover evento em chácaras, com comidas, bebidas, e artistas regionais”, finaliza.

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Confira trechos de apresentações:

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