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Sabor

Churros de Carlos é simples, chique e foi provado nos Estados Unidos

Preparada por ele, massa de churros é caseira e tem recheios variados, como goiabada e beijinho

Por Jéssica Fernandes | 12/12/2023 07:50
Desde 1989, Carlos Alberto trabalha com o 'Churros Dourado'. (Foto: Alex Machado)
Desde 1989, Carlos Alberto trabalha com o 'Churros Dourado'. (Foto: Alex Machado)

Carlos Alberto Costa, de 61 anos, começou a trabalhar com churros em 1989 com o primo. Naquele tempo, ele ficava responsável apenas por dirigir o veículo que levava o carrinho de churros para diferentes pontos de Campo Grande e cidades no interior do Estado.

A mudança de função ocorreu após Carlos viver a primeira experiência à frente do negócio. No dia em que o primo ficou ausente por uns minutos e os clientes faziam fila para comprar o doce, ele precisou se virar fritando as massas.

Nada deu certo, porém Carlos conta que criou vontade de aprender a fazer churros. “Ele me deixou sozinho no evento e inventei de tentar fazer churros. Queimou inteiro, foi aquele sufoco. Eu peguei o gosto da coisa e aprendi a fazer a massa, fritar, aquela coisa toda e fiquei”, recorda.

Feito na hora a massa de churros é recheada com goiabada. (Foto: Alex Machado)
Feito na hora a massa de churros é recheada com goiabada. (Foto: Alex Machado)
Preço do churros varia de R$ 6 a R$ 7 e tem várias opções de recheio. (Foto: Alex Machado)
Preço do churros varia de R$ 6 a R$ 7 e tem várias opções de recheio. (Foto: Alex Machado)

O empreendedor seguiu trabalhando com o primo e apenas em 2000 adquiriu um carrinho para si. A partir daquele ano, ele não largou mais o ‘Churros Dourado’, que marcou presença em diversos carnavais e festivais em Corumbá, além de Ladário, Maracaju, São Gabriel do Oeste, Paraguai e Bolívia.

Hoje, ele vende churros exclusivamente nas ruas de Campo Grande e em eventos que é convidado. “Mês de junho, julho, agosto são os meses que mais ganho dinheiro por causa do colégio e das festas juninas”, revela. Além de festas juninas em escolas particulares, Carlos faz confraternizações, casamentos, aniversários, feiras e eventos particulares, sendo alguns deles no Clube do Laço Comprido, no Autódromo de Campo Grande com a turma da Fórmula truck, Stocar e moto 1000.

O churros se tornou um bom negócio para Carlos que fidelizou clientes e fez incontáveis amigos pelo caminho. Orgulhoso, ele conta que a massa caseira do churros chegou a viajar para o exterior. “Esse churros foi até pros Estados Unidos, o pessoal compra de mim e leva para fora. Eu sou chique, bem”, brinca.

Sozinho, Carlos Alberto fica à frente da linha de produção do churros. (Foto: Alex Machado)
Sozinho, Carlos Alberto fica à frente da linha de produção do churros. (Foto: Alex Machado)

Com jeito simpático e brincalhão, o empreendedor vai narrando a trajetória de vida e a razão para nunca ter trocado o carrinho de churros por outro emprego. Além de poder ter autonomia e ser seu próprio patrão, ele garante que gosta do que entrega para os clientes. “Eu gosto do meu serviço porque minha massa é caseira, feita na hora, é crocante”, destaca.

O preço do churros custa em torno de R$ 6 a R$ 7 e é recheado com as seguintes opções: doce de leite, chocolate, beijinho, goiabada, morango e misto. O churros é feito de forma simples, porém saborosa como Carlos frisa que deve ser. “É um negócio simples. Hoje tem aqueles churros gourmet, mas o meu é simples. O povo gosta de coisa simples e não coisa cheia de tic tac. Isso é o que eu penso”, pontua.

Nos últimos dias, Carlos tem levado o carrinho de churros para a Afonso Pena, próximo à Cidade do Natal. Como a frequência no ponto é incerta, os interessados em comprar churros podem entrar em contato no (67) 9. 9213-9054

Segundo Carlos, churros são 'simples' como o povo gosta. (Foto: Alex Machado)
Segundo Carlos, churros são 'simples' como o povo gosta. (Foto: Alex Machado)

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