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Meio Ambiente

Água é abundante em Campo Grande, mas desperdício é preocupante

Mariana Lopes | 22/03/2014 08:30

Em tempos de tanto desequilíbrio do meio ambiente, a dúvida é: chegará o dia que não terá mais água potável na Terra? De acordo com o diretor-executivo da Águas Guariroba, Waldir Vilanova, pelo menos em Campo Grande, isto é praticamente impossível de acontecer, devido à quantidade de lençol freático que existe na região.

“Toda a população poderia aumentar 30% o consumo que ainda assim não há risco de desabastecimento de água aqui”, enfatiza Wladir. Para o diretor-executivo, a Capital Morena está em uma localidade privilegiada, por causa dos mananciais e do aquífero Guarani.

Contudo, em pleno Dia Mundial da Água, celebrado neste dia 22 de março, é importante ressaltar que não é porque Campo Grande não corre o risco de ficar sem água, como já acontece em outras cidades brasileiras, que o desperdício está liberado a torto e a direito.

“Cabe à população o uso mais inteligente da água”, observa Waldir. E isso significa cuidados básicos e diários, como fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba, não regar as plantas nas horas quentes do dia, nunca usar água para limpar a calçada, tentar tomar banhos de 5 minutos.

Para se ter uma ideia, uma pequena falta de atenção pode gerar desperdício de até 400 litros de água em um mês, em decorrência de um gotejamento lento. Sabe aquela torneira que está com defeito, não fecha direito e fica pingando? No final de mês, isso reflete na conta.

E por falar em conta, convenhamos que o brasileiro se preocupa, de fato, quando a questão aperta no bolso. Diante desta perspectiva, conforme informações do Centro de Controle Operacional da Águas Guariroba, que monitora todo o abastecimento de água da Capital, o consumo de água é maior em condomínios do que em residências.

Centro de Controle Operacional da Águas Guariroba (Foto: Simão Nogueira)
Centro de Controle Operacional da Águas Guariroba (Foto: Simão Nogueira)

De acordo com Waldir Vilanova, isso acontece porque em condomínios o consumo da água é incluso no valor de taxa de serviço, enquanto em residências, o consumidor paga exatamente por aquilo que usou no mês.

“Os novos empreendimentos de construtoras já estão vindo com medidor de consumo de água individual de cada apartamento”, pontua o diretor-executivo da Águas Guariroba.

E no fim, ele deixa o alerta: “A água é um bem finito, mesmo que hoje ela seja abundante, e para tê-la é preciso preservá-la”, desperta.

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