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Meio Ambiente

Coleta seletiva tem "apagão" e será revista para atingir meta na Capital

Aline dos Santos | 03/06/2014 08:32
Serviço caiu no esquecimento e coleta seletiva sofreu retração. (Foto: Marcos Ermínio)
Serviço caiu no esquecimento e coleta seletiva sofreu retração. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de um apagão no setor, Campo Grande terá um novo plano de coleta seletiva. No dia 30 de junho, a Prefeitura vai receber propostas na tomada de preços 05/2014 para contratar empresa especializada para subsidiar elaboração de um plano municipal.

“Vamos fazer uma análise gravimétrica. Saber quantos porcentos do lixo é orgânico e quanto é reciclável. É uma atualização do programa de coleta, em função do plano de resíduos de 2011”, afirma o diretor-presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) , Marcos Cristaldo. Outro linha de ação abre caminho para o edital verde, com pontuação maior em licitações para empresas que tenham compromisso com a coleta seletiva.

O diretor do Planurb avalia que houve um apagão da coleta no último ano. Em vez de ser ampliada, o setor sofreu retração. Em 2011, foi lançada a coleta seletiva em 32 mil domicílios. A proposta era expandir para 120 mil imóveis. No entanto, até o primeiro grupo opera abaixo da capacidade atualmente. “Era para recolher 30 toneladas por dia, mas pega um terço, dez toneladas”, afirma. A coleta é feita em bairros como Autonomista, Carandá Bosque, Chácara Cachoeira e Santa Fé.

O esquecimento do programa "Reciclar é Viver" em 2013, gestão do prefeito cassado Alcides Bernal (PP), foi mostrado pelo Campo Grande News. Em novembro do ano passado, dos 56 pontos dos Lev’s (Local de Entrega Voluntária), divulgados no site da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), apenas 36 estavam em funcionamento. Os locais recebem materiais recicláveis encaminhados pela população.

Para Cristaldo, que comandava a Semadur à época do lançamento do programa de reciclagem, o campo-grandense aprova a coleta seletiva, mas precisa de incentivo para maior participação. Em 2011, a Capital produzia 700 toneladas de lixo por dia, sendo 40% do total reciclável.

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