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Meio Ambiente

Com fauna e flora extensa, Pantanal é o bioma mais rico em biodiversidade

Mariana Rodrigues | 12/11/2015 08:34
Corumbá está localizada no coração do Pantanal e é banhada pelo rio Paraguai. (Foto: Clovis Neto)
Corumbá está localizada no coração do Pantanal e é banhada pelo rio Paraguai. (Foto: Clovis Neto)

Hoje (12) é comemorado o Dia do Pantanal, a maior área continental alagável do mundo que também é considerado um dos locais mais ricos em biodiversidade. Sendo o bioma mais preservado do Brasil, concilia produção pecuária e preservação do meio ambiente. Mato Grosso do Sul é um estado privilegiado, com 65% do território do Pantanal, na região leste, no Planalto Central, com a Serra de Maracaju e ao ao sul pela Serra de Bodoquena.

Devido a sua impressionante diversidade na fauna e na flora, atrai turistas de todos os lugares do mundo. Em época de chuva, o Pantanal fica praticamente intransitável por terra. No período de estiagem, o solo forma um excelente pasto para o gado. Uma parte da região forma o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense localizado na divisa dos estados MS e MT.

Duas importantes cidades na região do Pantanal são Miranda e Corumbá. A primeira, pela proximidade da Serra da Bodoquena, encontra em zona de transição entre serra e planície propiciando uma grande diversidade de ambientes e aumentando a chance de encontrar um grande número de espécies de aves. Já a cidade de Corumbá, distante a 419 km de Campo Grande, é conhecida como a Capital do Pantanal, e é a porta de entrada do Pantanal Sul (MS). A cidade pantaneira é um dos principais pontos turísticos do Estado e tem como atrativos a pesca esportiva e o ecoturismo.

O Pantanal tem uma impressionante diversidade na fauna e na flora. (Foto: Cristian Dimitrius)
O Pantanal tem uma impressionante diversidade na fauna e na flora. (Foto: Cristian Dimitrius)

Ação - Comemorando hoje (12), o Dia do Pantanal, a WWF-Brasil, juntamente com outras 50 entidades parceiras, trabalham juntos numa iniciativa que tem o objetivo de proteger e recuperar as águas das Cabeceiras do Pantanal, onde nascem as águas responsáveis por alimentar 80% da planície inundada, pelo abastecimento de mais de três milhões de pessoas e pela manutenção da rica biodiversidade local. O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, como é conhecida a aliança vai recuperar 700 quilômetros de rios (Paraguai, Jaurú, Sepotuba e Cabaçal) e mais de 70 nascentes.

Segundo informações do WWF- Brasil, cada entidade que assina voluntariamente a adesão ao Pacto das Cabeceiras do Pantanal se compromete em implementar em sua região pelo menos três ações que beneficiem as nascentes ou rios locais. Essas ações podem ser desde a recuperação de áreas degradadas, recuperação de nascentes, reflorestamento de mata ciliar, adequação ambiental de estradas rurais e estaduais, melhoria do saneamento básico, cursos de capacitação técnica ou até mesmo a troca de experiências de educação ambiental existentes na região.

O WWF-Brasil trabalha pela conservação do Pantanal desde 1998, sempre com foco na conservação da biodiversidade por meio da criação e implementação de unidades de conservação, preservação de espécies, incentivo a atividades econômicas de baixo impacto ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável.

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