De cara com a fera: onça segue estável e reativa; futuro do animal é incerto
Após 12 dias da captura, felino continua mostrando as presas quando há presença humana
Em situação estável, a onça-pintada capturada no Pantanal no dia 24 de abril continua sendo tratada no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). O animal, um macho de aproximadamente 9 anos, está consciente, ativo principalmente à noite, o que é um comportamento típico da espécie, e consome toda a alimentação oferecida.
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De acordo com o quinto boletim veterinário, a onça apresenta comportamento alerta e, pelas imagens divulgadas pelo governo do Estado, o felino se mostra reativo à presença humana.
O animal passou por diversos exames ao chegar ao CRAS, e foi constatado que pesava apenas 94 kg, abaixo do ideal para a espécie. Também foram identificadas alterações agudas no fígado e nos rins, além de um quadro de anemia leve. Um novo check-up só será realizado com anestesia e ainda não tem data marcada.

A onça foi capturada após o ataque que resultou na morte do caseiro Jorge Ávalo, conhecido como Jorginho, em uma região de pesqueiros em Touro Morto, no município de Aquidauana.
Ele desapareceu no dia 21 de abril, e o corpo foi encontrado no dia seguinte, a cerca de 300 metros do local do ataque. A Polícia Militar Ambiental (PMA) foi acionada e, com apoio de especialistas, armadilhas foram instaladas na área. O animal foi capturado três dias após o ataque.
O futuro da onça-pintada segue indefinido. De acordo com apuração do Campo Grande News, o destino do felino será decidido nos próximos dias pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que analisa diferentes possibilidades. A reportagem solicitou informações sobre as opções que estão sendo avaliadas, mas, até a publicação desta matéria, não houve retorno.
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