Após 2024 crítico, chamas reaparecem com força na Serra do Amolar
Brigada se mobiliza desde a tarde de ontem (28) para evitar avanço do fogo

Desde a tarde de ontem (28), a Brigada Alto Pantanal do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) está atuando contra um incêndio de difícil combate observado no alto de uma morraria da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense. O local fica a cinco horas de barco da cidade de Corumbá e está próximo à RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Acurizal, em terras brasileiras, e à fronteira com a Bolívia.
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Um incêndio de grandes proporções atinge a Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense, desde a tarde de terça-feira (28). A Brigada Alto Pantanal do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) atua no combate às chamas em uma região de difícil acesso, localizada a cinco horas de barco de Corumbá. O fogo foi detectado pelo Sistema Pantera do IHP às 11h45, quando as condições climáticas apresentavam alto risco de incêndio, com temperatura de 36ºC e umidade relativa do ar em 29%. A Serra do Amolar, considerada Patrimônio Natural da Humanidade, não havia registrado incêndios este ano até o momento.
É a primeira vez que o fogo chega à região neste ano, segundo o instituto. No ano passado, os incêndios que ameaçaram a biodiversidade da região começaram mais cedo e atingiram a Serra mais de uma vez. "O período grave de incêndio está terminando; historicamente, o mês de setembro é o mais crítico", acrescenta o IHP.
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Os brigadistas realizam o trabalho de prevenção para impedir que o fogo avance e se preparam para um possível combate. A brigada do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul foram avisados e deverão prestar apoio, se necessário.
Ainda não há informações sobre a área já afetada nem sobre a causa do incêndio. O fogo foi detectado às 11h45 de ontem pelo Sistema Pantera do IHP, que funciona por meio de câmeras e inteligência artificial.
O risco de incêndio estava elevado no momento da detecção: era de 94% de chance devido às condições do tempo. A temperatura era de 36ºC, a umidade relativa do ar estava em 29% e não foi registrada chuva. A velocidade dos ventos marcava 9 km/h.
A Serra do Amolar é Patrimônio Natural da Humanidade e tem prioridade máxima de proteção contra incêndios e de conservação.
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