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Meio Ambiente

Senado promove nesta segunda-feira debates sobre gestão e proteção do Pantanal

Francisco Júnior | 31/03/2014 08:47

A Comissão de Meio Ambiente do Senado vai realizar nesta segunda-feira, 31 de março, um ciclo de debates em Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) para discutir a política de gestão e proteção do Bioma Pantanal. O primeiro evento acontece às 9h na Assembléia Legislativa de Mato Grosso , em Cuiabá. Os debates são realizados por solicitação dos senadores Delcídio do Amaral e Blairo Maggi (PR/MT).

Em seguida, a comitiva do Senado viaja para Campo Grande, onde o debate está marcado para às 15h, também na Assembléia Legislativa. “ Vamos reunir autoridades federais, estaduais e municipais, ambientalistas, representantes da classe empresarial, entidades educacionais e diferentes segmentos da sociedade para debater alternativas que permitam gerir os recursos disponíveis naquele que é considerado um dos biomas mais importantes do planeta, com a preocupação primordial de preservá-lo”, explicou Delcídio.

No requerimento apresentado à Comissão em fevereiro, solicitando a realização dos debates, os dois parlamentares ressaltam que a Constituição Brasileira , em seu Capítulo VI, artigo 225, § 4º, reconhece o Pantanal como patrimônio nacional, e que sua utilização se fará, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

“O maior desafio do Pantanal, portanto, é conciliar a crescente demanda de desenvolvimento econômico e social enquanto conserva a biodiversidade e provê serviços ecossistêmicos essenciais. Tais desafios devem estar alinhados com o desenvolvimento de novos paradigmas econômicos, que requerem, além de conhecimento científico e novas tecnologias, modelos de negócios inovadores para valorizar o capital natural e induzir mudanças culturais”, ressaltam Delcídio e Blairo.

De acordo com Blairo e Delcídio, para dar conta desse enorme desafio de conciliar os diversos potenciais, interesses e usos consolidados do Pantanal é imperativo que ele esteja amparado por um marco regulatório que leve em consideração toda a sua diversidade ambiental e cultural, suas diferenças regionais, e os interesses dos diversos segmentos sociais que ali vivem e dele dependem para a sua sobrevivência.

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