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Política

"Ano que vem a gente vê", diz Reinaldo sobre efeito de delação na campanha

Ex-governador André Puccinelli (PMDB) foi preso nesta terça-feira (14) durante operação

Mayara Bueno e Kleber Clajus | 14/11/2017 15:55
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, PSDB. (Foto: Kleber Clajus).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, PSDB. (Foto: Kleber Clajus).

Os efeitos da delação premiada que resultou na prisão do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), só poderão ser percebidos em 2018. Esta é avaliação do chefe do Executivo estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Isto porque, conforme Azambuja, "ninguém hoje está pensando em eleição". Puccinelli era um dos possíveis candidatos para o ano que vem. Lideranças peemedebistas insitiam em seu nome como 'plano A' do partido, enquanto o ex-governador dizia que ainda não havia decidido.

"Se você faz uma pesquisa perguntando para as pessoas em quem vai votar de presidente à deputado estadual, 95% diz que não sabe. Até porque a população não está sintonizada no pleito eleitoral".

Para o governador, a discussão vai acontecer naturalmente em 2018, quando de fato candidatos colocarão seus nomes à disposição para disputa.

Reinaldo vem reiteirando que não vai falar sobre pré-candidatura à reeleição até o carnaval do ano que vem. No entanto, o agora presidente do PSDB em MS, deputado Beto Pereira, disse anteriormente que o foco de sua gestão frente à legenda será na reeleição do governador.

Prisão - André Puccinelli é o principal alvo da 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada nesta terça-feira (14) pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal.

O ex-chefe do Executivo estadual teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A atual etapa é consequência da delação premiada de Ivanildo da Cunha Miranda, empresário e pecuarista que atuava como operador de André em esquema de propina recebida pela JBS.

Além de Puccinelli, o filho André Puccinelli Junir foi preso nesta manhã, além dos advogados Jodascil Gonçalves Lopes e João Paulo Calves, ambos ligados ao Instituto Ícone, de ensino jurídico, e portanto, a Puccinelli Júnior.

Seis pessoas foram levadas para depor (alvos de mandados de condução cercitiva): André Cance, João Maurício Cance, João Amorim, João Baird, Mirched Jafar Júnior e Antonio Celso Cortez.

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