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Política

“O acordo está desfeito”, diz Harfouche ao deixar diretório do MDB

PSC deve lança chapa pura com o promotor na disputa por uma das vagas para o Senado e sem candidato ao governo

Anahi Zurutuza e Liniker Ribeiro | 15/08/2018 14:42
Sergio Harfouche, de terno preto, durante coletiva para anunciar o rompimento com o MDB na tarde desta terça-feira (14) (Foto: Anahi Gurgel/Arquivo)
Sergio Harfouche, de terno preto, durante coletiva para anunciar o rompimento com o MDB na tarde desta terça-feira (14) (Foto: Anahi Gurgel/Arquivo)

Depois de anunciar aliança com o MDB e Sérgio Harfouche (PSC) subir no palanque como o vice de Simone Tebet (MDB) durante a convenção emedebista, o Partido Social Cristão decidiu não fazer coligação e lançar chapa pura nestas eleições. O promotor

O promotor Sérgio Harfouche (PSC) acaba de deixar o diretório do MDB, onde lideranças emedebistas se reúnem para discutir alianças e o nome para ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual Junior Mochi.

“Tínhamos um acordo, mas ele está desfeito. Vou concorrer ao Senado pelo meu partido, o PSC, com chapa pura”, afirmou.

Harfouche explicou que esperar assumir a vaga de governador numa possível coligação do MDB, uma vez que Simone Tebet, quem articulou a aliança com o PSC, havia feito a indicação do promotor para a vice-candidatura ao governo. “Havia o comprometimento do partido de acolher meu nome como cabeça, o que era até mesmo uma indicação da Simone, mas o partido se reuniu e resolveu fazer diferente e queria nos manter como vice. Isso não nos interessa e decidimos pela chapa pura”, afirmou.

Troca-troca – O MDB havia anunciado a candidatura de André Puccinelli ao governo até que o ex-governador foi preso no dia 20 de julho. Simone Tebet foi convocada pela principal liderança emedebista a assumir a missão e no dia 4 de agosto lançou sua candidatura durante a convenção partidária.

A senadora Simone comunicou a desistência de disputar a eleição na noite de domingo (12) por meio de nota oficial. Ela atribuiu a decisão à questão particular e afirmou que aceitou se candidatar, anteriormente, levada pela "emoção" após o pedido do ex-governador, que está preso.

Mochi foi confirmado candidato na tarde de ontem e disse que aceitou participar do pleito por ter sido indicado por Puccinelli que, de dentro do Centro de Triagem Anísio Lima, ainda dá as cartas neste período de pré-campanha.

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