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Política

“Talvez queiram o caos”, diz Reinaldo a tucanos que votaram contra governo

Rinaldo Modesto, Marçal Filho e Onevan de Matos foram contra projeto que altera regras para contratar professores temporários

Jones Mário | 12/07/2019 11:46
Governador Reinaldo Azambuja ouve deputado Eduardo Rocha (MDB) durante lançamento da Copa do Laço (Foto: Henrique Kawaminami)
Governador Reinaldo Azambuja ouve deputado Eduardo Rocha (MDB) durante lançamento da Copa do Laço (Foto: Henrique Kawaminami)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se irritou com a postura de 3 deputados estaduais tucanos que votaram contra o projeto de lei que altera regras para contratação de professores temporários, apresentado pelo Executivo à Assembleia.

“Não dá para aceitar que deputados não entendam as necessidades do governo. Talvez eles queiram levar o caos, como ocorre em outros estados do Brasil”, disparou hoje, durante abertura da 26ª Copa do Laço, no Parque do Laçador, em Campo Grande.

Contestado por educadores, o projeto foi aprovado em segunda votação ontem, com 14 parlamentares favoráveis e sete contrários. Líder do PSDB e vice do governo na Casa de Leis, o deputado Rinaldo Modesto votou contra a proposta nas duas apreciações. Na segunda, foi acompanhado pelos colegas de legenda e de base governista Marçal Filho e Onevan de Matos. Modesto não quis dar entrevistas após a votação.

Também tucanos, Felipe Orro votou a favor do texto encaminhado pelo governo estadual, enquanto Paulo Corrêa não opinou, pois é presidente da Assembleia e só vota em casos de empate.

Segundo Reinaldo, o PSDB convocou reunião para discutir o assunto na próxima semana. “Muito estranho, porque o projeto não prejudica a categoria, pois já pagamos 80% acima do piso para professores efetivos. Esta votação do PSDB é algo fora do normal”.

Azambuja revelou ainda que vai aguardar posicionamento da legenda para definir se vai promover mudanças nas lideranças do governo na Assembleia. “O partido chamou reunião, vai se reunir e ouvir as explicações. Depois disso o governo vai tomar uma decisão. Vamos esperar o partido, porque ele é o primeiro responsável”.

Ontem, Marçal Filho disse que votou “por convicção” e que esperava que o partido entendesse sua decisão. Já Onevan de Matos destacou que teve “muito apoio dos professores na última campanha eleitoral” e que “não tinha porque ir contra o que eles queriam”.

O governador do Estado também comentou sobre a intimidação dos professores em relação aos deputados. “Entendemos que existe pressão da categoria, mas outras bancadas que não são do partido votaram conosco, porque sabem da necessidade do governo de reduzir gasto, até para poder pagar 13º e inclusive chegar a 100% a mais do piso nacional em 2025 para a própria categoria”, concluiu.

Além de Rinaldo Modesto, Marçal Filho e Onevan de Matos, os deputados Pedro Kemp (PT), Renan Contar (PSL), Lucas de Lima (SD) e Antonio Vaz (PRB) também votaram contra o projeto de lei que muda regras para contratar professores temporários, na segunda apreciação.

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