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Política

Advogados levam colchão, ventilador e roupa para Puccinelli e o filho

O ex-governador e o filho estão detidos no Centro de Triagem. Prisões ocorreram no âmbito da operação Lama Asfáltica

Izabela Sanchez e Liniker Ribeiro | 20/07/2018 16:48
Advogados e assessor levaram colchões, roupas de cama e ventilador para André Puccinelli e o filho (Fernando Antunes)
Advogados e assessor levaram colchões, roupas de cama e ventilador para André Puccinelli e o filho (Fernando Antunes)

Os advogados João Vicente João Vicente Freitas Barro, Renê Siufi e André Borges foram nesta tarde ao Centro de Triagem do completo penitenciário da saída para Três Lagoas, em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o filho dele, o advogado André Puccinelli Junior, estão presos. O trio realizou a visita pouco mais de 4 horas depois que os dois foram levados ao local.

Os advogados levaram roupas, ventilador, mala e colchões. Com prisão preventiva decretada, eles estão presos na cela 17 do Centro, onde já estão Giroto e Amorim. A passagem dos defensores pelo local foi rápida. Os advogados falaram com a imprensa e declararam que ainda estão analisando a decisão e juntando documentos.

O advogado André Borges afirmou que os dois “estão sendo bem tratados”. “Eles confiam na Justiça”, afirmou. Além dos três advogados, um assessor e uma mulher não identificada estiveram no Centro de Triagem.

Os advogados Renê Siufi e André Borges (Fernando Antunes)
Os advogados Renê Siufi e André Borges (Fernando Antunes)

As prisões do ex-governador, do filho dele e do advogado foram motivadas por provas obtidas com o material coletado na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, a Papiros de Lama, segundo a PF. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande após pedido feito pelo MPF (Ministério Público Federal) em maio de 2018.

No processo da 1ª instância da Justiça Federal de Campo Grande que resultou na determinação das prisões de novembro, “foram juntadas novas provas constantes em relatórios elaborados pela Polícia Federal, pela Controladoria Geral da União e pela Receita Federal”.

Ainda segundo a PF, as movimentações bancárias do Instituto Ícone do Direito – que pertence a Puccinelli Júnior e já teve João Paulo Calves e Jodascil Gonçalves Lopes (o terceiro preso da 5ª fase) como sócios – evidenciaram depósito de dinheiro que seriam de propina paga pela JBS.

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