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Política

Apesar de moratória, prefeitura terá déficit de R$ 158,6 milhões

Leonardo Rocha e Antônio Marques | 14/09/2015 11:39
Bernal diz que solução será austeridade, e criar formas de aumentar a receita (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal diz que solução será austeridade, e criar formas de aumentar a receita (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário Disney Fernandes disse que o problema não é a receita e sim aumento de despesas (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário Disney Fernandes disse que o problema não é a receita e sim aumento de despesas (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com a suspensão de todos os contratos e pagamentos por 90 dias, o prefeito Alcides Bernal (PP) anunciou hoje (14), durante coletiva, na Esplanada Ferroviária, que o executivo vai fechar o mês de setembro com um déficit de R$ 158,6 milhões. Já que está previsto despesa de R$ 284,1 milhões, enquanto que de receita irá somar R$ 125,5 milhões.

O balanço foi apresentado pelo secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, que mostra em setembro as despesas de R$ 90,8 milhões com folha salarial, R$ 2 milhões com precatórios, R$ 5,4 milhões no repasse para Câmara Municipal, além de R$ 7,5 milhões com repasses indiretos, assim como R$ 33 milhões referente ao resto a pagar e R$ 27,3 (milhões) nas despesas liquidadas, de serviços que já foram feitos.

O prefeito incluiu nas despesas de setembro o valor de R$ 60 milhões referentes ao provisionamento do 13° salário, que já deveriam estar separados pela prefeitura, mas que para esta finalidade tinha apenas R$ 104 mil. Com a previdência ainda aparece a conta de R$ 13 milhões, Servmed R$ 25 milhões, somando então a quantia de R$ 284,1 milhões.

Disney ressaltou que deve se priorizar o pagamento da folha salarial, custeio da máquina, repasses indiretos e para Câmara, assim como os precatórios. “O que podemos perceber que a receita nunca foi o problema, e sim as despesas que aumentaram”.

Bernal afirmou que ao assumir a prefeitura em agosto, o executivo municipal tinha um déficit de R$ 34.263.895,37. Ele lembrou que quando deixou a administração, em março de 2014, o município tinha um saldo de R$ 301,4 milhões. “Vamos agora trabalhar para aumentar a receita, qualificar as despesas e ampliar tributos que a cidade arrecada pouco, comparado a municípios do mesmo porte no país”.

Ele ressaltou que a política será de austeridade e gastos com responsabilidade. “Estamos recebendo hoje, para pagar a comida da semana passada”. Os dados demonstraram que em dezembro de 2013, a prefeitura fechou com um saldo de R$ 80,1 milhões, já com Gilmar Olarte (PP), em dezembro de 2014, o valor em caixa caiu para R$ 56,5 milhões.

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