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Política

Após Câmara rejeitar o 1º, Tabosa faz 2º pedido de cassação de prefeito

Leonardo Rocha e Jéssica Benitez | 16/09/2013 11:41
Tabosa entrega pedido de cassação em seu nome hoje na Câmara (Foto: Arquivo)
Tabosa entrega pedido de cassação em seu nome hoje na Câmara (Foto: Arquivo)

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, foi, hoje, na Câmara Municipal por volta das 9h, protocolizar o segundo pedido para abertura de processo de cassação contra o prefeito Alcides Bernal (PP). Tabosa tinha feito a primeira solicitação em nome do sindicato na semana passada, no entanto o legislativo arquivou o processo, alegando que ele poderia ser considerado “ilegítimo”, por ter sido feito por pessoa jurídica.

“Agora então corrigimos a situação, fiz o pedido no meu nome como pessoa física, espero que o processo seja avaliado já na próxima sessão, na terça-feira”, afirmou Tabosa. Segundo ele, o prefeito não tem documentos que provem que ele pode reter o dinheiro do sindicato e que este conflito começou desde o dia 9 de abril, após um protesto dos agentes de saúde. “Ele começou a nos prejudicar depois disto, espero ter o apoio dos vereadores nesta disputa”, ressaltou.

Tabosa alega que o prefeito Alcides Bernal cometeu improbidade administrativa ao reter cerca de R$ 700 mil que pertencem ao Sisem. Ele destaca que este montante é vinculado ao imposto sindical, pago de forma anual, e a contribuição mensal que não está sendo feita pela prefeitura.

Arquivamento – No pedido da semana passada, a procuradoria jurídica da Câmara pediu o arquivamento do processo por entender que este pedido de cassação deve ser feito por um cidadão ou vereador de Campo Grande. “Não pode ser jurídica”, afirmou o presidente da Casa, o vereador Mário César (PMDB).

Questão Política – Bernal afirmou durante entrevista coletiva na semana passada que Marcos Tabosa tinha vínculo político com o PMDB, já que antes era assessor do vereador Airton Saraiva (DEM) e fez campanha para o deputado federal Edson Giroto (PMDB) durante as eleições municipais em Campo Grande. Ele ainda alegou que existe um processo contra a permanência de Tabosa a frente do Sisem.

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