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Política

Após Saúde, Ministério Público vai investigar contas da CPI da Enersul

Ludyney Moura | 24/09/2014 16:04

Uma semana após abrir um inquérito civil para investigar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, concluída no final de 2013, o MPE (Ministério Público Estadual) tomou a mesma atitude em relação à CPI da Enersul, finalizada em 2007. Ambas realizadas pela Assembleia Legislativa.

“Vamos ver se está tudo certinho. Eles estão dizendo que gastaram só R$ 11 mil reais, agora o Ministério Público vai investigar todas as contas, para ver quem fala a verdade”, disse o deputado Amarildo Cruz (PT), que presidiu a CPI da Saúde, e que é responsável pelo pedido de investigação da Comissão da energia elétrica, comandada pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR).

O relator da CPI da Enersul, Marquinhos Trad (PMDB0, é o maior questionador das contas da CPI da Saúde, que custou aproximadamente R$ 350 mil. Marquinhos explica a disparidade entre os gastos ao justificar que a CPI da Enersul utilizou a própria estrutura logística e de pessoal da Assembleia Legislativa, enquanto a comissão da saúde contratou consultores externos.

O inquérito civil será conduzido pela 29ª Promotoria de Justiça da Capital, e vai “apurar eventual irregularidade nos gastos realizados para custeio da Comissão Parlamentar de Inquérito, criada pelo ato 05/2007, publicado em 23 de maio de 2007 pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, tendo por finalidade investigar os fatores determinantes da elevação tarifária de energia elétrica praticada pela Enersul”.

O processo em questão é apenas uma prévia investigação do Ministério Público. O impasse entre Amarildo e Marquinhos na Casa de Leis levou os dois a protagonizarem acaloradas discussões no plenário. Ambos disputam a reeleição este ano.

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