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Política

Arroyo diz entender recado das urnas e nega entrar com recurso por vaga ao TCE

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 28/06/2011 11:15
Deputado usou a tribuna nesta terça para falar sobre o assunto. (Foto: Arquivo)
Deputado usou a tribuna nesta terça para falar sobre o assunto. (Foto: Arquivo)

O deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira para garantir que não vai transformar o processo de indicação à vaga de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas no Estado), vencida por Marisa Serrano, numa briga jurídica por conta dos 15 votos em branco que recebeu no pleito.

“Como bom político saberei entender o recado das urnas”, comentou o republicano. No dia da eleição, o fato chamou atenção entre os deputados e Marquinhos Trad (PMDB) chegou a afirmar que há brecha jurídica para recurso.

Arroyo comentou que consultou os advogados, que apontaram a questão como uma “boa causa” jurídica, no entanto, contou que sua decisão e a exigência da família pesaram para não prolongar o assunto.

O parlamentar considerou o número de votos em branco recebido na Assembleia Legislativa como “excesso de companheirismo” de seus colegas, que preferiram o mecanismo de votação ao invés de rejeitá-lo.

Arroyo voltou a afirmar que vai continuar como base do governador André Puccinelli (PMDB) e que a derrota na disputa por vaga ao TCE não mudou sua ideologia.

Ele comentou ainda que “sentiu” a articulação política à cadeira na Corte depois que sugeriu que os candidatos passassem por sabatina. “Não me arrependi, pois a sabatina foi um avanço democrático”, destacou.

Já o deputado Marquinhos Trad declarou não ter ficado surpreso com a atitude de Arroyo em descartar uma briga jurídica pela vaga ao Tribunal. No entanto, o peemedebista pediu clareza no regimento da Assembleia para evitar confusões futuras sobre a questão do voto em branco.

“Vários projetos de decreto legislativo foram aprovados com quatro deputados no plenário. É um dispositivo que não existia antes”, pontuou Marquinhos, antes de frisar que vê “falta de coragem” aos deputados em não terem votado não pela candidatura de Arroyo.

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