Assembleia pode fazer sessão extra para ler renúncia de André na sexta

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pode convocar uma sessão extraordinária na sexta-feira para a leitura da carta de renúncia do governador André Puccinelli (PMDB). Na manhã de hoje, na Escola Estadual Olinda Conceição Teixeira Bacha, ele adiou de quinta-feira para o dia seguinte o anúncio se será candidato ou não a senador nas eleições deste ano.
No entanto, o peemedebista deu mais um sinal de que irá renunciar ao cargo de governador para disputar as eleições. O secretário estadual de Obras, Edson Giroto, deverá continuar no cargo e não vai disputar a reeleição. “Eu acho que ele fica”, afirmou o governador. Ele disse que os dois já acertaram os ponteiros.
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Os demais secretários, como Nelson Trad Filho (Articulação com os Municípios), Carlos Marun (Habitação), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Produção), Simone Tebet (Governo) e José Carlos Barbosa (Sanesul) devem ser exonerados amanhã.
Já a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) deve assumir o comando do Estado na sexta-feira. Puccinelli reforçou que o rito da renúncia é o previsto pelo presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB).
Ontem, o deputado explicou que a carta de renúncia precisa ser enviada ao legislativo e ser lida na sessão para ter validade. A leitura deverá ocorrer até sexta-feira.
O governador disse que ele poderá encaminhar a carta de renúncia à Assembleia amanhã, mas Jerson Domingos pode segurar a leitura até sexta-feira, quando ocorrerá uma sessão extraordinária.
Em 2002, apesar da pressão, Puccinelli descartou renunciar ao mandato de prefeito para disputar o Governo estadual.
Neste ano, ele vem sendo pressionado pelo PMDB e aliados para entrar na disputa e reforçar a chapa majoritária de Nelson Trad Filho.