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Política

Bem aceita por várias siglas, Simone é cotada para assumir Senado

Aumentaram rumores de que senadora assumirá cargo por ser capaz de transitar entre apoiadores e opositores de Bolsonaro, possível futuro presidente

Anahi Zurutuza | 19/10/2018 10:42
Senadora Simone Tebet durante atividade na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Senadora Simone Tebet durante atividade na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Pelos corredores do Senado, há alguns meses é ventilada a possibilidade de Simone Tebet (MDB) assumir a presidência da casa a partir de 2019. Mas, conforme veicula a imprensa nacional, os rumores de que a senadora por Mato Grosso do Sul e líder da maior bancada assumirá o comando no lugar de Eunício de Oliveira (MDB-CE) em fevereiro estão mais fortes.

Nesta semana, o jornal Valor Econômico apurou que a renovação recorde do Senado para o próximo ano, com ascensão de uma grande leva de novatos ligados ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) adiantou as discussões para a escolha do próximo presidente.

Ainda conforme a matéria do Valor, Simone teria conquistado apoio em diferentes frentes, porque além de ser nome que mantém a tradição de ter o Senado comandado por integrante da maior bancada, é vista como uma senadora que não criaria conflitos com a “tropa bolsonarista”.

Após o resulto do 1º turno, a senadora de MS teria recebido apoio de Marta Suplicy (MD-SP) e de integrantes de siglas como o PSDB, DEM, Rede e Podemos.

O MDB tem hoje 19 senadores, terá baixa de 7 na próxima legislatura, mas ainda é a maior bancada com 12 parlamentares.

Senador Renan Calheiros em pronunciamento durante sessão ordinária (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Senador Renan Calheiros em pronunciamento durante sessão ordinária (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O presidente – Renan Calheiros (MDB-AL), também cotado para assumir o comando da casa pela 5ª vez, enfrenta alguma resistência, porque ele é considerado a “velha política” e foi um dos principais alvos no Congresso envolvidos na operação Lava Jato, segundo fonte da agência Reuters, que também divulgou matéria sobre as articulações nesta semana.

Além disso, o atual presidente da Casa apoia a candidatura do petista Fernando Haddad (PT), adversário de Bolsonaro.

À Reuters, o próprio Calheiros disse não ser candidato ao cargo e declarou que Simone é “um excelente nome”. “Presidência do Senado não é um fim em si mesmo, é preciso aguardar o que chegar, entender a complexidade do momento que nós vivemos no país. Eu quero colaborar na planície”.

Em MS – Depois da prisão de André Puccinelli, o presidente do MDB em Mato Grosso do Sul e candidato ao governo, no fim de julho, Simone chegou a ser lançada como substituta dele na disputa, mas dias depois, ela renunciou e o deputado estadual Junior Mochi assumiu.

Desde então, nos bastidores, falava-se que um dos fatores que levaram a senadora a desistir do pleito foi o fato de ser cotada para a presidência da Casa.

A reportagem tentou contato com Simone, mas foi informada pela assessoria de imprensa que a ela está em viagem. 

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