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Política

Beto Pereira considera medidas federais apenas um alívio

Redação | 11/02/2009 14:11

Depois de receber do presidente Lula o anúncio de medidas para atender municípios brasileiros, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Beto Pereira (PMDB), avalia as ações federais como apenas um alívio aos prefeitos.

"As medidas são paliativas", reclamou, considerando pouco iniciativas como a possibilidade de ampliar de 5 para até 20 anos a repactuação das dívidas com a Previdência. "Não transmitem tranquilidade diante das dificuldades dos municípios", justificou.

Na terça-feira, 45 prefeitos do Estado se uniram a outros 3.5 mil em Brasília participar do encontro com o presidente da República.

Lula também garantiu a liberação de R$ 980 milhões em linhas de financiamento do BNDES, para a compra de tratores e máquinas agrícolas.

Dentre todas as ações, o presidente da Assomasul destaca como principal medida a chance de prorrogar a dívida das prefeituras com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), por até 240 meses, além dos créditos do BNDES.

A partir de hoje, os prefeitos de municípios de todo o país já podem procurar as unidades locais da Receita Federal do Brasil para negociar o montante de suas dívidas com a Previdência Social. De acordo com a Medida Provisória assinada ontem

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o governo federal gastou cerca de R$ 253 mil para realizar o encontro nacional de prefeitos, que dura dois dias. O evento é apontado como forma de esvaziar a marcha nacional realizada pelos prefeitos todo início de ano, quando eles vêm a Brasília para apresentar suas necessidades e pedidos à União.

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