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Política

Candidatos assinam pacto, prometem concluir obras e saúde sem politicagem

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 23/09/2016 12:50
Aroldo diz que falta "vergonha na cara" (Foto: Fernando Antunes)
Aroldo diz que falta "vergonha na cara" (Foto: Fernando Antunes)
Rose afirma que saúde será primeira prioridade. (Foto: Fernando Antunes)
Rose afirma que saúde será primeira prioridade. (Foto: Fernando Antunes)

Promessa de investimentos, aumento de leitos, conclusão de hospitais e equipe por critérios técnicos dominaram os discursos dos candidatos a prefeito de Campo Grande sobre saúde, setor que preocupa a maioria da população.

A reunião foi promovida pelo Conselho Municipal de Saúde e realizada nesta sexta-feira (dia 23) na sede do Sindafis (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Campo Grande).

Cada candidato teve direito a 12 minutos para explanar propostas sobre saúde pública e terceirização. Aroldo Figueiró (PTN) afirmou que o que falta para Campo Grande e o Brasil é vergonha na cara. “A saúde depende da responsabilidade e cuidado que o gestor tem com a prevenção, atendimento nas unidades, investimento do recurso e estrutura dos prédios. Se o gestor tiver esse cuidado, a saúde vai bem”, afirma.

Rose Modesto (PSDB) prometeu diálogo com o conselho, implantar centro médico com 14 especialidade e conclusão dos hospitais dos Trauma e do Câncer. “Só nesses dois, serão 360 novos leitos”, diz. A candidata também defendeu a Caravana da Saúde e disse que a saúde será a primeira prioridade da sua gestão.

“A caravana não era para resolver o problema da saúde, mas desafogar a fila do descaso de 20 anos na área”, afirma. A candidata também prometeu investir em recapeamento e repassar os R$ 10 milhões do serviço de tapa-buraco para a saúde.

Marcos Alex, o Alex do PT, sinalizou com uma gestão democrática. “ Em muitos momentos, os gestores estavam entrando em choque com o conselho. Vou fazer gestão democrática. Não seremos os donos da verdade”, diz.

Segundo ele, a saúde em Campo Grande foi sucateada pelas máfias do Câncer e Gisa. “Foi dinheiro jogado fora”, afirma. De acordo com o candidato, 80% dos recursos da saúde são gastos para compra de leito e serviços particulares. “Vamos valorizar o servidor de carreira, para que eles conduzam a saúde, sem indicação política”, diz.

Com justificativa de não querer fazer um monólogo de 12 minutos, Marquinhos Trad (PSD) pediu que os conselheiros fizessem perguntas. Ele respondeu sobre saúde dos servidores, Santa Casa, prevenção às drogas e terceirização.

Alex do PT quer que servidores conduzam a saúde, sem indicação política. (Foto: Fernando Antunes)
Alex do PT quer que servidores conduzam a saúde, sem indicação política. (Foto: Fernando Antunes)

“Antes de trabalhar, o servidor precisa estar feliz e saudável. A gente precisa cuidar do ser humano e depois pensar no profissional”, afirma. Em relação à Santa Casa, informou que pretende buscar recursos junto ao governo federal. Ele prometeu não terceirizar o atendimento e uma equipe com formação técnica, sem políticos.

Último a falar, Adalton Garcia (PRTB) se deparou com uma plateia reduzida à metade, com cerca de 30 pessoas. Ele prometeu levar atendimento médico para as escolas e valorizar o servidor. “Agradeço aos que ficaram. Os que foram embora é porque não tinham tempo como eu”, citou, em alusão ao curto espaço na propaganda eleitoral.

O evento reuniu 10 dos 15 candidatos a prefeito. Os primeiros a falar (leia aqui) foram Suél Ferranti (PSTU), Alcides Bernal (PP), Lauro Davi (Pros), Marcelo Bluma (PV) e Athayde Nery (PPS). Os candidatos Pedro Pedrossian Filho (PMB), Rosana Santos (Psol), Elizeu Amarilha (PSDC), José Flávio Arce (PCO) e coronel Carlos Alberto David dos Santos (PSC) não compareceram. Somente Elizeu enviou justificativa e alegou questão de saúde na família.

O coordenador do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião Júnior, destaca que os dez candidatos assinaram compromisso com a saúde pública. O documento determina: não terceirização, ampliação de postos de saúde, gestão compartilhada, concluir obras e manter a gestão plena do SUS (Sistema Único de Saúde).

Marquinhos preferiu responder a perguntas para não fazer monólogo.  (Foto: Fernando Antunes)
Marquinhos preferiu responder a perguntas para não fazer monólogo. (Foto: Fernando Antunes)
Adalton que levar atendimento médico para as escolas. (Foto: Fernando Antunes)
Adalton que levar atendimento médico para as escolas. (Foto: Fernando Antunes)
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