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Política

Com 111 horas na TV, candidatos capricham na produção de programas

Ludyney Moura | 16/07/2014 15:00
Ministro Dias Tóffoli, presidente doTSE, côrte máxima da Justiça Eleitoral do país. (Foto: Divulgação TSE)
Ministro Dias Tóffoli, presidente doTSE, côrte máxima da Justiça Eleitoral do país. (Foto: Divulgação TSE)

Um dos motivos pela demora dos candidatos para iniciar a campanha eleitoral é o grande tempo de exposição nas propagandas de rádio e TV, que está consumindo tempo, esforços e recursos dos partidos e coligações para fazer chegar ao eleitor um programa de qualidade, durante as 111 horas de aparição até o primeiro turno das eleições, em 5 de outubro. O tempo de cada coligação foi divulgado ontem (15) pela Justiça Eleitoral.

A propaganda eleitoral gratuita em redes de rádio e TV, com dois programas diários de 50 minutos, exceto aos domingos, representa um total de 4,5 mil minutos no primeiro turno das eleições. São ao todo 75 horas de programação. O tempo é suficiente para que o eleitor sul-mato-grossense assista a reprise de todos os jogos da primeira fase da Copa do Mundo, com as 32 seleções dividas em oito grupos, e mais a disputa pelo terceiro e primeiro lugar, de uma só vez.

Apenas no quesito inserções de 60 segundos, serão 2.160 aparições de um minuto dos candidatos até o primeiro turno das próximas eleições. Isso representa na prática 36 horas. É como se até o dia 5 de outubro a redes de TV aberta no Estado mostrassem 24 partidas de futebol seguidas (com dois tempos de 45 minutos).

As coligações e partidos precisam preparar ao todo 2,7 mil inserções de até sessenta segundos, que serão distribuídas ao longo da programação das emissoras, entre as 8h da manhã à meia noite. Um plano de mídia ainda será elaborado em parceria com representantes das emissoras. Nessa conta não é computada os debates que serão organizadas por algumas emissoras.

Na modalidade de inserções, os partidos terão 30 minutos diários, inclusive aos domingos, com tempo de seis minutos por cargo em disputa, nas campanhas para Presidente da República, governador do Estado, senador e deputado estadual e federal.

Liderando tempo o ranking do tempo de exposição na propaganda eleitoral no rádio e TV, o PT, do senador Delcídio do Amaral, se preocupa com a qualidade do que será mostrado na propaganda. Nesse início da corrida eleitoral os candidatos tem dado especial atenção à produção e gravação dos programas. “Isso é importante sob dois aspectos. Primeiro porque com tempo maior teremos mais condições de expor nossas ideias, propostas e o programa de governo. Segundo, porque um tempo maior nos obriga a ter uma qualidade também maior na apresentação dos nossos candidatos”, disse o presidente regional do Partido dos Trabalhadores e prefeito de Corumbá, Paulo Duarte.

Já o candidato tucano, o deputado federal Reinaldo Azambuja, que esta semana cumpre agenda parlamentar em Brasília, também aposta na propaganda para se tornar mais conhecido da população. “Esse tempo nos aproxima dos eleitores, e teremos condições de apresentar nossas propostas e o plano de governo que foi construído ouvindo a população de Mato Grosso do Sul. Eu tenho um grau de desconhecimento no Estado, que poderá ser trabalhado nessa propaganda”, afirmou o tucano.

O candidato do PSTU, professor Monje, e do PSOL, Sidney Melo, apostam nos debates políticos e na colaboração da militância do partido para produzirem programas que convençam os eleitores. Nelsinho Trad, do PMDB, e Evander Vendramini, do PP, foram procurados para comentar a questão, mas não retornaram as ligações.

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