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Política

Com país e Estado de luto, parlamentares lamentam morte de Eduardo Campos

Ludyney Moura | 13/08/2014 17:08
Campos esteve na Capital em junho passado para selar aliança do PSB com o PMDB. (Foto: Marcelo Victor)
Campos esteve na Capital em junho passado para selar aliança do PSB com o PMDB. (Foto: Marcelo Victor)

A tragédia que vitimou o candidato à Presidência da República e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deixou o Estado e o país de luto oficial por três dias. Candidatos cancelaram suas agendas de campanha temporariamente, e diversos parlamentares manifestaram luto pela perda do político.

O deputado federal Fábio Trad (PMDB), além de lamentar a morte do presidenciável, também revelou que era próximo de uma das vítimas. “Entre os mortos, Pedrinho Valadares era meu amigo pessoal. Profundamente chocado, compartilho a dor dessa tragédia com todos os brasileiros e, em especial, com aqueles que, como Eduardo Campos, pregava e praticava a boa política. Sua missão não termina com seu passamento, pois os que ficam têm o dever moral de completar sua tarefa de engrandecimento do Brasil”, declarou Fábio.

O senador Rubén Figueiró (PSDB) declarou que morte de Campos pode levar o pleito presidencial a rumos indefinidos. “Infelizmente essa tragédia impossibilitará que a sociedade brasileira possa ter contato mais aprofundado com as propostas de Eduardo Campos, o que certamente empobrecerá o debate político em nosso País”, frisou o tucano, que emendou que os próximos dias serão de “reflexão e ponderação da classe política no sentido de que fatos imprevistos podem afetar nossas vidas e que não há quem possa prever os rumos de um processo eleitoral”.

Geraldo Resende, deputado federal pelo PMDB, que foi colega do ex-governador em sua passagem pela Câmara Federal entre os anos de 2002 a 2004, quando Campos deixou o mandato para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, afirmou que o país sentirá por muito anos a morte de um "líder carismático e conciliador. Perdemos um dos maiores exemplos de integridade, capacidade e inovação. Na verdade, trata-se de uma perda irreparável, uma tragédia para o Brasil”, disse Resende.

Os principais candidatos à vaga de Senador da República por Mato Grosso do Sul este ano, também manisfestaram seu pesar. A vice-governadora Simone Tebet, candidata a senadora pelo PMDB, estendeu o pesar a todos os ocupantes da aeronave.

“A tristeza que nos traz a notícia da morte do ex-governador Eduardo Campos só encontra consolo na sua história de luta pela igualdade, pela democracia e pela ética como norte de todas as suas atitudes como cidadão e homem público. Aos seus familiares prestamos solidariedade na certeza de que ela se multiplicará pelos corações de todos os que conheceram sua história. Eduardo deixou exemplo como cidadão e homem de luta e ideais à frente de seu tempo. Que Deus abençoe seus familiares, assim como dos tripulantes e assessores e o recebam na paz infinita”, declarou Simone.

O prefeito cassado da Capital e candidato ao Senado pelo PP, Alcides Bernal, usou as redes sociais para demonstrar seu luto. “O Brasil está de luto. Famílias choram. Que nossas orações as consolem”. Antônio João Hugo Rodrigues, candidato a senador pelo PSD, também lembrou dos demais ocupantes do avião. “Com trajetória política ímpar e grande contribuição à democracia de nosso País, Campos deixa não só a família, mas também o Brasil inteiro de luto”, disse o social-democrata.

“Ainda perplexo com os noticiários, expresso aqui meu pesar com o falecimento do ex-governador do Pernambuco e candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, além, é claro, dos outros 4 passageiros e 2 pilotos que também estavam à bordo da aeronave que caiu no município de Santos, SP, na manhã desta quarta-feira. O Brasil perde uma grande liderança política. Meus mais sinceros sentimentos aos familiares”, disse Ricardo Ayache, candidato ao Senado pelo PT, por meio de sua assessoria.

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