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Política

Comitiva presidencial dribla manifestantes e Dilma decola de Campo Grande

Ricardo Campos Jr. e Kleber Clajus | 03/02/2015 12:17
Avenida Duque de Caxias foi fechada, mas comitiva utilizou rota alternativa para driblar manifestantes (Foto: Marcelo Calazans)
Avenida Duque de Caxias foi fechada, mas comitiva utilizou rota alternativa para driblar manifestantes (Foto: Marcelo Calazans)
Avião presidencial deixou a Base Aérea de Campo Grande às 11h38 (Foto: Marcelo Calazans)
Avião presidencial deixou a Base Aérea de Campo Grande às 11h38 (Foto: Marcelo Calazans)

A comitiva presidencial deixou a Casa da Mulher Brasileira por um acesso lateral driblando os manifestantes que aguardavam a saída de Dilma Rousseff (PT) na esquina da Duque de Caxias com a rua Brasília. Militares chegaram a interditar a avenida, fazendo com que todos pensassem que os carros oficiais passariam pelo local, o que não aconteceu.

Quando o grupo viu que os veículos já estavam rumo à Base Aérea, tentaram ir correndo, mas desistiram no meio do caminho quando perceberam que não iria dar tempo. Segundo informações da PM (Polícia Militar), a manifestação reuniu em torno de 90 pessoas. O voo da presidente decolou às 11h38.

Barulho – As manifestações foram marcadas pelas redes sociais, onde 6,5 mil sinalizaram que participariam. No entanto, segundo estimativas da PM (Polícia Militar), apenas 90 compareceram. A concentração foi realizada em frente ao Círculo Militar. O grupo, em seguida, caminhou pela Duque de Caxias para ir em direção ao local do evento, mas foi barrado pelo Exército.

Quando os manifestantes chegaram nas imediações da Casa da Mulher Brasileira, a presidente já havia chegado e entrado. Havia três pessoas no local. O advogado José Silva, 55 anos, que conseguiu furar o bloqueio de bicicleta; o músico Eduardo Saboia e o açougueiro Valmir Pacheco.

As pessoas entoavam gritos de guerra, cantaram o hino nacional e usavam colheres e panelas para fazer barulho. As principais reivindicações eram com relação ao aumento nos impostos.

Vítimas - Contrastando com esse cenário, 15 mulheres fizeram um protesto silencioso nas imediações da Casa da Mulher Brasileira, que está sendo inaugurada pela presidente na manhã desta terça-feira (3). Elas seguram cartazes e usam camiseta do Movimento Pelo Fim da Violência Doméstica Contra a Mulher.

Entre as participantes está a esteticista Roberta de Sá, 33 anos, que vivenciou na pele a dificuldade em receber ajuda quando foi agredida pelo ex-companheiro em 2013. Relata que passou por uma verdadeira via crúcis em busca de atendimento adequado, uma vez que a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) não funcionava de noite e a única alternativa foi procurar uma das Depacs (Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário), que acabaram registrando o fato como “vias de fato”.

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