ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
JUNHO, SÁBADO  21    CAMPO GRANDE 24º

Política

Deputados querem mudar projeto que cobra imposto sobre previdência privada

Intenção é apresentar emenda que retire este artigo da proposta enviada pelo governo

Leonardo Rocha | 10/12/2020 15:15
Deputados querem mudar projeto que cobra imposto sobre previdência privada
Deputados durante sessão virtual nesta quinta-feira (Foto: Luciana Nassar - ALMS)

Os deputados João Henrique Catan (PL), Pedro Kemp (PT) e Felipe Orro (PSDB) preparam emenda para retirar do projeto do ITCD (Imposto sobre Transmissão e Doação de Bens e Direitos), a possibilidade da cobrança do imposto sobre planos de previdência privada.

A questão foi levantada durante a primeira votação do projeto, nesta manhã (10), na Assembleia Legislativa. “Vamos costurar esta emenda porque esta cobrança é inconstitucional, já que se trata de direito privado, portanto não pode incidir este imposto, de acordo com a legislação”, disse João Henrique Catan.

O projeto apresentado pelo governo estadual abre a possibilidade da cobrança do ITCD sobre os planos de previdência privada, PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

“A proposta abre esta possibilidade da cobrança do ITCD sobre o patrimônio relativo a estes planos, mas existe um questionamento jurídico sobre o tema em outros estados, por isso a questão será analisada com cuidado na segunda votação”, explicou o deputado Gerson Claro (PP), líder do Governo na Assembleia.

A lei atual que trata do “imposto da herança” não prevê a cobrança sobre planos de previdência privada, mas se abre esta “brecha” no projeto de lei, em tramitação na Assembleia.

Projeto – Além desta questão polêmica, o projeto que traz mudanças no ITCD prevê pagamento parcelado das dívidas com o imposto, assim como a não cobrança do tributo quando houver o falecimento do “usufrutário” - pessoa que não tem a posse, mas se utiliza da terra –retornando a área ao proprietário.

A proposta ainda detalha quais são os “fatores geradores” do imposto, assim como que grupos estão imunes ao seu pagamento, como União, estados e municipais, templos religiosos, partidos políticos, entidades sindicais, áreas para reforma agrária, autarquias e fundações públicas.

A matéria ainda prevê as situações que preveem isenções de pagamentos e quem são os contribuintes do imposto, entre eles: pessoas físicas e jurídicas que recebam herança, assim quando se faz a doação de bens. No primeiro caso (herança) a alíquota é de 6% e já no segundo (doação) de 3%.

Nos siga no Google Notícias