Diretor da Agetran apresenta atestado e depoimento na CPI do transporte é adiado
Cronograma das oitivas teve alterações e Paulo da Silva vai responder aos vereadores no dia 14 de maio
A oitiva do atual diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Paulo da Silva, à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do transporte público da Câmara Municipal de Campo Grande foi adiada para a próxima semana. O titular da Agência prestaria depoimento nesta quarta-feira (7), mas devido a uma justificativa médica ele deve responder os questionamento dos vereadores no dia 14 de maio.
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Diretor da Agetran adia depoimento à CPI do Transporte Público. Paulo da Silva apresentou atestado médico e remarcou oitiva para 14 de maio. A mudança alterou o cronograma da comissão, antecipando depoimentos de outros membros da Agetran para esta semana. CPI investiga descumprimento de contrato do Consórcio Guaicurus. A comissão apura falhas como a ausência de seguro para o transporte coletivo há nove anos e a idade média da frota, superior ao permitido em contrato. Ex-diretores da Agetran e Agereg também serão ouvidos nas próximas semanas.
O adiamento alterou o cronograma das oitivas. Os depoimentos do auditor chefe de Planejamento, Giuseppe Bitencourt, e o Auditor Chefe de Execução, Luiz Cláudio Pissurno Chaves, que aconteceriam no dia 12 de maio, foi adiantado e acontecerá nesta quarta-feira (7).
Também foram adiantado os depoimentos dos demais membros da equipe técnica da Agetran. As oitivas do Fiscal de Transporte e Trânsito da Agetran, Luiz Carlos Alencar Filho, e o Auditor Chefe da Auditoria, Henrique de Matos Moraes passaram do dia 14 para o dia 12 de maio.
Entre os dias 19 e 26 de maio serão ouvidos os antigos titulares das pastas. O ex-diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, será ouvido no dia 19. O ex-diretor-presidente da Agereg, Odilon de Oliveira Júnior, será ouvido no dia 21 de maio. O último depoimento será do ex-diretor da Agereg, Vinícius Leite Campos, que será ouvido no dia 26 de maio.
CPI - Instaurada no dia 18, a CPI é presidida pelo vereador Lívio Leite, o Dr. Lívio (União Brasil), e conta com Ana Portela (PL) como relatora, e também Luiza Ribeiro (PT), Maicon Nogueira (PP) e Ademar Vieira Junior, o Junior Coringa (MDB) como membros. Entre os pontos que motivaram a abertura da investigação, está o descumprimento do contrato firmado entre o Consórcio Guaicurus e a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) em 2012, com validade até 2032.
Uma das falhas identificadas é a ausência, há nove anos, de seguro para o sistema de transporte coletivo, que deveria cobrir eventuais acidentes. Também foi constatado que a frota não atende à exigência de idade média de cinco anos. Atualmente, os ônibus articulados podem operar por até 15 anos, enquanto os demais têm limite de 10 anos de uso.
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