ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Política

Elizeu defende merendeiras e diz que verdadeiros culpados devem ser punidos

Jéssica Benitez | 13/09/2013 13:34
Vereador se pronuncia pelo Facebook (Foto: Celber Gellio)
Vereador se pronuncia pelo Facebook (Foto: Celber Gellio)

O relator da CPI do Calote, vereador Elizeu Dionizío (PSL), disse estar estarrecido com a atitude do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), de jogar a culpa pela carne estragada nas merendeiras dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil). Pela rede social Facebook, o parlamentar lembrou que a distribuidora de alimentos Salute, contratada de forma emergencial pela prefeitura por R$ 4,4 milhões, não tinha alvará da Vigilância Sanitária.

“Se voltarmos no caso do contrato emergencial com a empresa Salute, podemos verificar que a referida empresa não possuía alvará sanitário e mesmo assim o prefeito insistiu no fechamento de um contrato emergencial com a empresa que havia tido seus produtos de origem animal, reprovados”, escreveu em sua página.

“Se, antes do contrato ser firmado a prefeitura não se preocupou em investigar a experiência da empresa, nem a capacidade técnica e operacional e, estranhamente a Central de Compras foi flexível dispensando a Salute de apresentar as licenças e alvarás da Vigilância Sanitária”, continuou.

O vereador, que acompanhou de perto todo o desenrolar da contratação da Salute, disse esperar que os verdadeiros culpados pela carne estragada sejam punidos. “E agora as culpadas são as merendeiras? Fica aqui minha indignação, meu protesto. Que os verdadeiros responsáveis sejam punidos e que nossas crianças e funcionárias públicas tenham seus direitos garantidos”, finalizou a mensagem.

Caso – No início deste mês uma professora que trabalha em Ceinf denunciou ao Campo Grande News que diversas creches receberam carne moída com “sebo e com cheiro podre”. Ela pediu para não ser identificada com medo de represálias.

A Prefeitura de Campo Grande, por sua vez, instaurou sindicância para apurar o fato. A comissão foi oficializada por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Município do último dia 05.

Durante entrevista coletiva realizada na segunda-feira, o disse merendeiras de Ceinfs podem ser responsabilizadas por carne estragada nas unidades educacionais. “Merendeira também tem que fiscalizar e não deve colocar carne estragada na panela”, disse o progressista.

Nos siga no Google Notícias