ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 27º

Política

Em cerimônia reservada, família se despede de ex-vereador e esposa assassinados

Paulo Nonato de Souza e Anahi Gurgel | 20/07/2017 17:20
Corpos foram sepultados nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Corpos foram sepultados nesta tarde, em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Os corpos do ex-vereador Cristovão Silveira e da sua esposa, Fátima Silveira, foram sepultados na tarde desta quinta-feira, 20, no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande, em cerimônia que reuniu políticos, autoridades, familiares e amigos do casal.

O ex-vereador de 65 anos, e a mulher dele, Fátima, 56 anos, foram encontrados mortos por volta das 20h da última terça-feira, 18, em um galpão da chácara onde moravam no km 24 da MS-80, na saída para Rochedo, em Campo Grande.

“Silveira era um grande amigo, inclusive foi ele o responsável pela minha ida para o PSDB. Ele foi um politico autentico, uma pessoa positiva, deixou um grande trabalho nos seus cinco mandatos na Câmara de Campo Grande. A Fátima era um doce de pessoa”, disse a ex-vereadora e atual vice-governadora Rose Modesto, que foi colega de Cristovão Silveira na Câmara Municipal durante uma legislatura.

Para a ex-vereadora Thaís Helena (PT), também colega de Silveira em dois mandatos, o sentimento é de tristeza e reflexão.

“Devemos refletir sobre que sociedade é essa em que vivemos, cada vez mais bárbara”, declarou. “Convivi com o Silveira na Câmara por oito anos. Foi um guerreiro e recordo da maneira como defendia fortemente as suas ideias, como nos debates sobre o projeto Cantina Saudável”, ressaltou a ex-vereadora.

Histórico - Cristóvão Silveira foi vereador por cinco mandatos e deixou a câmara em 2012, quando não se candidatou à reeleição. Ele foi vereador pelo PSDB e é o autor da Lei da Cantina Saudável. Já Fátima Silveira era formada em Turismo e dedicava-se à família.

Prisões - O caseiro da chácara, Rivelino Mangelo, 45 anos, e os dois filhos dele, Alberto Nunes Mangelo, 20 anos, e Rogério Nunes Mangelo, 19 anos, estão presos no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros). Já Diogo André dos Santos Almeida, sobrinho de Rivelino, morreu em troca de tiros com a polícia de Corumbá. O quinto envolvido no crime segue foragido e a polícia faz buscas.

Nos siga no Google Notícias