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Política

Em defesa, diretório do PSL diz que cumpriu regras em votação durante convenção

Na ocasião, partido definiu Loester Carlos, deputado, como nome a disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições 2020

Liniker Ribeiro e Leonardo Rocha | 19/09/2020 15:58
Gravação da convenção do PSL, realizada no dia 13 de setembro, on-line (Foto: Reprpdução - Facebook)
Gravação da convenção do PSL, realizada no dia 13 de setembro, on-line (Foto: Reprpdução - Facebook)

Após Vinícius Siqueira, vereador do PSL, alegar que houve “fraude” na votação da convenção que definiu o candidato que irá disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições 2020, pelo partido, o diretório do PSL garante ter cumprido todas as regras previstas para a ocasião. Vinícius era pré-candidato ao cargo, mas votação realizada por meio de convenção on-line, no último dia 13, definiu o deputado Loester Carlos como candidato.

Após o evento, Siqueira requisitou liminar para cancelar o resultado e a Justiça concedeu prazo de 3 dias para que Loester comprove os votos do evento. O documento com as justificativas já foi entregue e o partido agora aguarda decisão judicial.

Entre as alegações, Vinícius Siqueira aponta que a eleição foi fraudulenta, pois pessoas que não teriam direito de votar, participaram da votação. “Ele colocou os suplentes para votar, o que não era permitido”, destacou o vereador, na ocasião. O parlamentar também cobrou seu direito de votar durante a convenção, o que não aconteceu.

Em documento apresentado à Justiça, o diretório do PSL afirma que as alegações do vereador “são falsas, haja vista que a certidão emitida pela próprio Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias da justiça Eleitoral no dia 14/09/2020 as 11 horas e 49 minutos horário de Brasília, mostra absolutamente contrário”.

A defesa também alega que ligações foram feitas para o celular de Vinícius Siqueira, para que ele pudesse votar, mas nenhuma foi atendida. “No próprio FACEBOOK deste, pode se verificar quantas vezes durante a votação, a executiva municipal ligou para o senhor Vinicius Siqueira, sendo inclusive, que este, até brincava cantando assim: “eu não vou atender...”, diz trecho da defesa apresentada pelo diretório do PSL.

Como justificativa, o vereador da Capital já havia citado que o que estava previsto em edital era realização de votação de forma on-line, não por telefone.

Ainda segundo ressalta Siqueira, estavam autorizados a votar o presidente do partido, tesoureiro geral, secretário geral, vogal - integrante do executivo – e Vinícius, por ocupar cargo como vereador de Campo Grande.

Dois votos são questionados pelo vereador, o do suplente de tesoureiro, Alberto Gomes de Souza, e de Danny Fabrício, vice-presidente do partido. O PSL agora aguarda decisão da Justiça.


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