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Política

Em dia de paz em Sidrolândia, quem vota não vê a hora de eleição acabar

Gabriel Neris e Mariana Lopes | 03/03/2013 11:10
Clima é de tranquilidade neste domingo de eleição no município de Sidrolândia (Foto: João Garrigó)
Clima é de tranquilidade neste domingo de eleição no município de Sidrolândia (Foto: João Garrigó)

Neste domingo (3) atípico de eleição no município de Sidrolândia, localizado a 71 km de Campo Grande, o clima é de tranquilidade depois do período conturbado desde outubro do ano passado. Ari Basso (PSDB) e Acelino de Souza Cristaldo (PMDB) disputam a cadeira da Prefeitura.

A delegada Débora Mazzola conta que até o final da manhã de hoje ninguém havia sido preso. A Polícia também não encontrou problemas em outubro.

Para manter a paz nas ruas entre os eleitores, a Polícia Civil conta com 10 homens de plantão. A PRE (Polícia Rodoviária Estadual) também foi escalada para dar apoio. De Campo Grande foram deslocados 40 policiais militares. Em cada uma das 100 zonas eleitorais, dois policiais garantem que não haja boca de urna.

O comerciante Valdir de Oliveira, de 61 anos, conta que já votou logo cedo e agora vai esperar quem será o próximo prefeito. Ele se espanta com a calmaria que encontrou na zona eleitoral, bem diferente do que viu nos últimos meses. “A cidade está bagunçada. Quem assumiu fica metendo o pau em quem saiu, e quem saiu fez anarquia”, reclama Valdir.

“Independente de quem ganhar a eleição, o importante é que a cidade vai voltar ao normal”, diz aliviado.

O radialista Cláudio Osmundo Fábio Filho, de 41 anos, classifica o período como a “primeira eleição ficha suja de Sidrolândia”. Ele acredita que a necessidade de ter que voltar as urnas para escolher o prefeito espantará muita gente. “Tem gente que mora longe e não irá votar. Por isso vai ter menos eleitores do que votos nulos”, palpita.

Cláudio avalia que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) deveria ter barrado os candidatos com ficha suja antes de outubro do ano passado, para evitar nova eleição. “Quanto dinheiro teve que ser gasto de novo só para fazer uma eleição”, opina.

“A política foi muito briguenta e cheia de ofensas, não vejo a hora desta eleição acabar para a cidade normalizar”, completa.

O fiscal eleitoral Welison Muchiutti apenas confirmou que o número de eleitores é baixo e que o movimento nas zonas eleitorais é fraco. O principal motivo é que muita gente não mora no município. “Vai perder muito eleitor”, comenta.

Os eleitores que transferiram o título para Sidrolândia depois do dia 9 de maio do ano passado não votaram na eleição de outubro e não poderão retornar as urnas hoje.

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