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Política

Emendas parlamentares vão priorizar 15 maiores cidades e universidades públicas

Bancada federal já tem rascunho do destino dos recursos que serão repassados para Mato Grosso do Sul

Gabriela Couto | 25/02/2021 12:30
Deputados federais e senadores se reuniram durante toda a semana para definir destino das emendas parlamentares (Foto: Divulgação)
Deputados federais e senadores se reuniram durante toda a semana para definir destino das emendas parlamentares (Foto: Divulgação)

A bancada federal de Mato Grosso do Sul já tem um rascunho pronto do destino das emendas parlamentares deste ano.

O presidente da bancada, senador Nelson Trad (PSD) disse que as diretrizes de investimentos já foram definidas. "Amanhã (26) vamos passar a limpo. Será um percentual para o Estado, outro para as maiores cidades, no intuito de poder atingir o maior número da população possível, e outro para as três universidades públicas", explicou.

Já os projetos estruturantes entraram em uma outra rubrica orçamentária. Nele estão inclusos a Rota Bioceânica, o Anel Viário de Três Lagoas e o Aeroporto de Dourados. "A novidade aí será a Feira Central de Campo Grande. Tem um projeto de reestruturação e revitalização de todo o seu parque alimentício."

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) detalhou um pouco mais o rascunho da bancada. "Vamos distribuir recursos direto para os cinco maiores municípios, na faixa de R$ 100 milhões e mais R$ 100 milhões para os dez municípios subsequentes a esses cinco. Ou seja, as 15 cidades com mais de 30 mil habitantes receberão dinheiro de bancada", revelou.

Outros R$ 100 milhões serão repassados via governo do Estado. "O número de emendas não comporta o número de cidades. Outros R$ 41 milhões que sobram vamos atender a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). Será um pouco para cada um", acrescentou Dagoberto.

A bancada teve um orçamento apertado neste ano. Geralmente, os parlamentares recebem R$ 500 milhões para repassar para suas unidades federativas, independente do tamanho do Estado. "Só que no ano passado, os deputados e senadores deram 50% para compor o Fundo Partidário e nesse ano demos para compor uma ajuda à pandemia. Além disso a arrecadação caiu. Ano que vem vamos poder voltar a receber os R$ 500 milhões."


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