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Política

Ex-deputada defende cota de 30% das cadeiras no legislativo para as mulheres

Mara Caseiro foi uma das mulheres homenageadas na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (8)

Viviane Oliveira e Leonardo Rocha | 08/03/2019 11:29
"Acredito que só daqui a 100 anos poderemos ter igualdade no espaço político entre homens e mulheres", lamentou (Foto: Leonardo Rocha)
"Acredito que só daqui a 100 anos poderemos ter igualdade no espaço político entre homens e mulheres", lamentou (Foto: Leonardo Rocha)

No Dia Internacional da Mulher, a ex-deputada Mara Caseiro, atual diretora-presidente da Fundação de Cultura e suplente na Assembleia Legislativa, defendeu uma Lei Federal que obrigue os legislativos de todo o País a ter uma cota de 30% de cadeiras voltadas para as mulheres.

Mara Caseiro foi uma das homenageadas da Casa na manhã desta sexta-feira (8). “Só a partir dessa lei é que a mulher vai começar a ter espaço na política brasileira”, diz. Ela entende que só assim será possível trabalhar outros pontos e conscientizar o eleitorado feminino - o maior do País - em votar em mulher.

Segundo Mara, além das deputadas defenderem as pautas como direito, emprego e lutar contra a violência, elas também são destaques na atuação parlamentar em relação aos outros assuntos. “Acredito que só daqui a 100 anos poderemos ter igualdade no espaço político entre homens e mulheres. Temos ainda muito caminho para percorrer”, disse.

Ela lamentou o fato da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não ter nenhuma mulher entre os 24 deputados eleitos. “Espero que nas próximas eleições esse cenário seja modificado. A sociedade ainda não tem a percepção da importância das mulheres na política. Falta entendimento, inclusive dentro dos partidos e órgãos de poder”, afirmou.

Na eleição do ano passado, dos 344 candidatos a deputado estadual, apenas 103 eram mulheres, ou seja, 30% deste grupo que concorria as 24 cadeiras na Assembleia. No entanto o resultado foi ainda pior, porque não foi eleita nenhuma mulher para o legislativo. Este fato se tornou destaque negativo, já no final das apurações dos votos.

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