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Política

Investigado, presidente do TCE/SP comprou fazenda em MS

Redação | 22/01/2008 22:57

Acusado de cobrança de propina e remessa ilegal de US$ 15 milhões para um banco de Miami (Estados Unidos), o presidente do Tribunal de Contas de São Paulo, Eduardo Bittencourt Carvalho teria adquirido uma propriedade rural em Mato Grosso do Sul em sociedade com uma empresa offshore das Ilhas Virgens Britânicas. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Carvalho e a empresa Justinian foram sócios da fazenda Anhumas, em Corumbá, adquirida pelo presidente do TCE/SP em 1998 por R$ 1 milhão (em valor atualizado).

A sociedade entre Bittencourt e a offshore ocorreu quando ele não ocupava a presidência do tribunal. A parceria entre ambos ocorreu entre junho e dezembro de 2002, quando a Justinian (Justinian Investment Holdings Limited) foi sócia na Agropecuária Pedra do Sol, fundada pelo conselheiro em 1994 e com capital social declarado de R$ 10 milhões. O nome do verdadeiro proprietário da offshore é desconhecido pelas autoridades nacionais, conforme a Folha. Na época, a empresa tinha como representante no País o hoje ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal.

O Ministério Público de São Paulo investiga se a sociedade serviu para eventuais atividades ilícitas, como reintegração de dinheiro depositado ilegalmente no exterior. As investigações sobre Bittencourt começaram com pedido de informações do governo brasileiro à Justiça dos Estados Unidos, para apurar eventuais contas bancárias ilegais atribuídas ao conselheiro. O MPE/SP apura, ainda, denúncia sobre cobrança de propina

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