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Política

Jesus salva secretários de Bernal durante oitivas da Comissão Processante

Zana Zaidan | 19/11/2013 19:37
O advogado de Bernal, Jesus Sobrinho, acompanhou todos os depoimentos desde o primeiro dia de oitivas (Foto: Cléber Gellio)
O advogado de Bernal, Jesus Sobrinho, acompanhou todos os depoimentos desde o primeiro dia de oitivas (Foto: Cléber Gellio)

O advogado do prefeito Alcides Bernal (PP), Jesus de Oliveira Sobrinho, tem socorrido os secretários municipais que prestam depoimentos a Comissão Processante da Câmara de Vereadores, que apura as supostas infrações político-administrativas e pode cassar o chefe do Executivo municipal.

O advogado acompanhou todas as oitivas, desde o dia 13 (quando o trabalho começou) e, diante dos questionamentos dos parlamentares, as testemunhas de defesa de Bernal, sem resposta, são salvas por respostas rápidas de Sobrinho, que é ex-desembargador aposentado.

Na oitiva de hoje (19), por exemplo, o secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, ficou sem resposta ao ser questionado pelo vereador Edil Albuquerque (PMDB), presidente da Comissão, porque a empresa MegaServ foi contratada de forma emergencial e só começou a atuar 60 dias depois de cancelado o contrato com a empresa anterior, a Total.

“Se a pressa era tanta, começar a atuar somente 60 dias depois descaracteriza a emergência, procede?”. Como Fonseca ficou mudo, Sobrinho rapidamente checou a documentação – que leva em mãos em todas as oitivas – e respondeu ao parlamentar. “Antes do cancelamento, foi feito um termo aditivo no contrato com a Total, que o prorrogava por esses 60 dias. Nesse período de transição entre as duas empresas, a limpeza dos postos não deixou de ser feita”, acrescentou.

Após as perguntas da acusação – os vereadores – é a vez de Sobrinho, a defesa, começar os questionamentos. Se não fosse por Sobrinho, a secretária de Assistência Social, Thais Helena (terceira depoente de hoje) não teria encontrado “brecha” para justificar aos vereadores a contradição encontrada em seu depoimento.

A Salute, empresa que fornece alimentos aos Ceinfs afirmou em depoimento à CPI do Calote, que nunca substituiu comida estragada. Thais garantiu aos vereadores que a Salute repôs toda a carne que tinha sido fornecida com excesso de sebo. “É porque a Salute falou de ‘comida estragada’, o que é diferente de ‘carne com sebo’”, apressou-se Sobrinho a dizer aos vereadores ao ser levantada a contradição.

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