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Política

Junior Mochi estuda instalar ponto eletrônico na Assembleia Legislativa

Antonio Marques e Leonardo Rocha | 04/09/2015 12:09
O presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi disse que estuda instalar ponto eletrônico no órgão para evitar funcionário fantasma (Foto: Fernando Antunes)
O presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi disse que estuda instalar ponto eletrônico no órgão para evitar funcionário fantasma (Foto: Fernando Antunes)

O presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi disse que está sendo feito estudo de viabilidade econômica para implatação de ponto eletrônico para controlar horário de trabalho dos servidores da Casa, como já é feito no Congresso Nacional. A declaração foi dada ao final da solenidade de abertura da 3ª Conferência Internacional de Direito Ambiental, que acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.

Na Câmara Federal, os funcionários usam a biometria para confirmar a presença no trabalho, o que evita a possibilidade de "funcionário fantasma" no órgão. Se o servidor não for trabalhar e não apresentar justificativa encaminhada pelo parlamentar tem o dia descontado no vencimento.

Mochi lembrou que, quando assumiu a presidência da Assembleia existia um inquérito do (MPE) Ministério Público Estadual para investigar se os funcionários da Casa estavam mesmo trabalhando ou não, ou seja, descobrir a presença de servidores “fantasmas”. Ele explicou que, em sua gestão, teria implantado um sistema de controle de ponto de quem está indo trabalhar. “Cada diretoria do órgão faz seu controle e nos envia o relatório”, contou.

Para Mochi, a primeira coisa a ser feito foi regularizar o horário de trabalho e saber quem são os servidores efetivos da Casa, cerca de 200 funcionários, além de 119 que aderiram o PAI (Programa de Aposentadoria Incentivada) e estão deixando a Assembleia. O segundo, em relação aos funcionários dos gabinetes dos deputados, que têm uma relação diferente de trabalho, considerando que alguns trabalham em escritórios parlamentares no interior do estado.

Mesmo com esses estudos sendo realizado, Mochi não soube precisar o total de servidores que atuam na Assembleia Legislativa. “Temos que apurar certinho o total”, respondeu ele ao ser questionado. Para pagar os 119 servidores que aderiram ao PAI, a Casa deve gastar cerca de R$ 1 milhão de reais, que está sendo pago em oito parcelas, das quais cinco já foram pagas.

Mochi lembrou que o Legislativo estadual deve abrir concurso público para recompor o quadro, por conta da saída daqueles que aderiram ao PAI, com edital previsto para ser lançado em novembro deste ano. O presidente da Casa defende que cada diretoria deva ter seu quadro técnico composto por servidores efetivos.

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