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Política

Justiça bloqueia bens de ex-secretários de saúde de Aparecida do Taboado

Filipe Prado | 31/01/2014 20:07

A justiça federal, de Três Lagoas, deferiu parcialmente o pedido do MPF (Ministério Público Federal) de bloqueio de bem móveis e imóveis de ex-secretário de saúde e a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Aparecida do Taboado, até a devolução do valor extraviado dos cofres públicos.

A juíza da seção de Três Lagoas Helena Furtado da Fonseca aprovou parcialmente o bloqueio de bens A Procuradoria da República de Três Lagoas instaurou inquérito para apurar as denúncias de desvio de verbas públicas pela Irmandade e pelos ex- secretários da gestão de Geovaine Marques de Oliveira e Vilson Bernardes de Melo.

A CECAA (Coordenadoria Estadual de Controle, Avaliação e Auditoria), em abril de 2009, recebeu várias denuncias de irregularidade na unidade hospitalar do Hospital Municipal e da Maternidade Nossa Senhora Aparecida, realizando duas vistorias, identificando que a Santa Casa e o hospital do município funcionavam no mesmo prédio, sendo que o Hospital Municipal recebia recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), pelo CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).

Com isso, constataram que os recursos eram transferidos para o SIH (Sistema de Informação Hospitalares), que, em 2009, era de R$ 94 mil. O hospital atendia vários convênios, mas não o SUS, além de consultas particulares, também funcionavam no mesmo prédio o Pronto Socorro Municipal e a Secretaria Municipal de Saúde, havendo irregularidades no processo de transferência da gestão do Hospital Municipal para a Santa Casa.

A justiça indisponibilizou os bens dos secretários de Saúde da gestão de Geovaine Marques de Oliveira e de Vilson Bernardes de Melo, além dos bens do ex-prefeito.

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