ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Política

Margem para prefeito movimentar gastos deve ficar em 5%, diz relator

Richelieu de Carlo | 17/11/2016 13:01
Vereador Eduardo Romero (Rede), durante sessão na Câmara na manhã desta quinta-feira (17). (Foto: Richelieu de Carlo)
Vereador Eduardo Romero (Rede), durante sessão na Câmara na manhã desta quinta-feira (17). (Foto: Richelieu de Carlo)

O relator da LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2017, vereador Eduardo Romero (Rede), afirmou na manhã desta quinta-feira (17), durante sessão na Câmara Municipal, que pretende manter os atuais 5% de suplementação, percentual de gastos que o Executivo pode alterar no orçamento sem autorização dos vereadores.

Esta decisão vai contra a vontade da Prefeitura de Campo Grande, que encaminhou à casa de leis uma proposta para aumentar esse índice para 30%.

“Por parte da relatoria, não há nenhuma razão para mudar esses 5% para nenhum outro índice. O Bernal nunca ocupou esses 5%, isso demonstra que tem um percentual que é possível fazer uma boa movimentação e a suplementação não está proibindo as ações do Executivo”, explicou Romero.

O relator do orçamento para o próximo ano destacou que o prefeito tem autonomia para fazer remanejamentos, de acordo como achar necessário, fora do previsto pela suplementação. Ele só deve informar, nestes casos, a Câmara.

Alguns vereadores se mostraram abertos a mudança no índice. O vereador Lívio Viana (PSDB) considerou a possibilidade de haver um aumento. “A média de suplementação em outros estados é de 20%, acho um índice razoável”.

Para o vereador Chiquinho Telles (PSD), aumentar a margem de suplementação depende do prefeito eleito, Marquinhos Trad, também do PSD, conquistar a confiança do Legislativo. “O Bernal não conseguiu conquistar a Câmara, não tinha diálogo. O Marquinhos tem tudo para conquistar a nossa confiança”.

O presidente da casa de leis, vereador João Rocha (PSDB), indicou que essa situação está aberta e ainda será discutida. “Nós estamos iniciando uma conversação junto com a comissão de transição e o prefeito eleito. Acredito que chegaremos ao consenso sobre essa situação”.

Segundo Eduardo Romero, a Lei Orçamentária Anual para 2017 deve ir à votação até 22 de dezembro no plenário da Câmara Municipal. "O encaminhamento da relatoria é manter os 5%, mas a decisão é do plenário", finalizou o relator.

Nos siga no Google Notícias