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Política

Na Capital, presidenciáveis falam de planos para segurança da fronteira

Estado recebeu a visita de três candidatos a presidente da República nesta semana

Mayara Bueno | 08/09/2018 09:26
Geraldo Alckmin, do PSDB, em discurso durante evento em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).
Geraldo Alckmin, do PSDB, em discurso durante evento em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).

Mato Grosso do Sul recebeu, em dois dias, três candidatos a presidente da República. Em todos os casos, a região fronteiriça que o Estado tem foi tema recorrente e alvo de planos futuros para resolução e reforço da segurança, caso sejam eleitos.

O Campo Grande News resumiu o que os três disseram durante suas agendas de campanha em solo sul-mato-grossense. Confira:

Geraldo Alckmin - O primeiro a visitar MS foi o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na quinta-feira (dia 6). Ele, inclusive, chegou ao Estado por Ponta Porã, município 323 km de Campo Grande e que faz divisa com Pedro Juan Caballero, cidade já do território paraguaio. Os projetos que tem para fronteira foram anunciados na Capital, onde também cumpriu agenda naquele dia.

O tucano lembrou que MS tem 1,5 mil km de fronteira seca com o Paraguai e Bolívia e defendeu que haja integração dos setores de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas.

Alckmin defendeu, ainda, uma guarda nacional permanente na fronteira, ao invés da força nacional. "O Brasil tem um grave problema de segurança pública ligado ao tráfico de drogas e tráfico de armas. A questão das fronteiras é essencial, temos mais de 16 mil km de fronteira seca".

João Amoêdo durante coletiva na Capital. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
João Amoêdo durante coletiva na Capital. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
Candidato durante a recepção no aeroporto de Campo Grande. (Foto: Guilherme Henri/Arquivo).
Candidato durante a recepção no aeroporto de Campo Grande. (Foto: Guilherme Henri/Arquivo).

João Amoêdo - Do Novo, João Amoêdo veio para Campo Grande, também na quinta-feira, para cumprir agenda à noite. O candidato defendeu maior efetivo da Polícia Federal na fronteira e recuperar o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras).

Ele também quer, caso seja eleito, usar a tecnologia para ações de monitoramento na região. Afirma que não há necessidade de usar o Exército na fronteira e, sim, retirar a PF de atividades administrativas para trabalhar em campo.

Outra medida defendida por Amoêdo é a implementação de parcerias públicos-privadas envolvendo os presídios.

Álvaro Dias - O presidenciável Álvaro Dias, do Podemos, chegou na noite de sexta-feira (dia 7) em Campo Grande, onde cumpre agenda também neste sábado (dia 8).

Sem detalhar, defendeu o uso de tecnologia para evitar o tráfico de drogas ou armas. Disse que a ideia é implementar um modelo tecnológico para monitorar a fronteira, adotando como principal objetivo barrar a entrada de drogas pelo Estado.

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