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Política

Pré-candidato, ex-secretário percorre 30 cidades e mostra balanço de obras

"Quem conseguir passar para a população que é honesto e tem serviço prestado vai ter grande vantagem", diz

Aline dos Santos | 22/05/2018 11:39
Marcelo Miglioli, durante visita a redação do Campo Grande News, vai disputar primeira eleição. (Foto: Saul Schramm)
Marcelo Miglioli, durante visita a redação do Campo Grande News, vai disputar primeira eleição. (Foto: Saul Schramm)

Pré-candidato ao Senado, Ednei Marcelo Miglioli visitou 30 municípios desde de 6 de abril, quando deixou o comando da Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) para disputar pela primeira vez uma eleição. No circuito de viagens, que deve se ampliar para as 79 cidades de Mato Grosso do Sul, relata encontrar o eleitorado à procura de honestidade e serviços prestados.

“A população não aceita mais promessas. Aquele negócio de chegar no período de pré-campanha e campanha e ficar prometendo. Quem conseguir passar para a população que é honesto e tem serviço prestado vai ter grande vantagem”, avaliou Miglioli, hoje durante visita ao Campo Grande News.

À frente da Seinfra por três anos e quatro meses, ele apresenta o balanço de 800 novas obras, expansão da rede de saneamento básico com investimento de R$ 1 bilhão (3.300 quilômetros de rede) e 842 quilômetros de asfalto em rodovias estaduais.

Pela pasta, passam recursos como o Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário), que em quase quatro anos alcançam R$ 2 bilhões. A Seinfra controla Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Agehab (Agência Estadual de Habitação), Sanesul (Empresa de Saneamento)e MS Gás.

“Trabalhei à frente de uma secretaria complexa nesses três anos e estamos saindo do cargo sem nenhuma denúncia. Às vezes recebemos críticas, opiniões contrárias ao nosso trabalho. Mas nunca sequer um indicio de que haveria algum tipo de ilicitude em nossa secretaria. Isso nos dá muito orgulho. Em 2014, o governador Reinaldo Azambuja prometeu a nova política e nós, efetivamente, fizemos isso”, afirma o pré-candidato.

Das obras inacabadas, cuja conclusão mobilizou um programa específico do governo, afirma que o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, é a situação mais complexa e que o término depende de autorização judicial.

“Tudo que começa errado é difícil de você arrumar. Nossa última tentativa foi fazer um grande acordo, equilibrado com Ministério Público e Tribunal de Contas. Sempre dissemos que tínhamos interesse em terminar o Aquário, mas que iríamos no limite da lei”, diz. O Aquário do Pantanal foi herdado da gestão André Puccinelli (MDB) e tem várias denúncias de irregularidade.

Projeto do partido – Engenheiro civil e acadêmico de Direito, Miglioli foi coordenador da campanha do governador e, antes de deixar a Seinfra, teve uma disputa interna com Eduardo Riedel (secretário de Governo e Gestão Estratégica) pela vaga ao Senado.

“Com relação ao Eduardo, houve interesse dos dois pelo mesmo objetivo e definimos dentro do consenso que neste momento seria melhor o meu nome. O Senado é uma eleição majoritária e não tem como fazer um projeto de você mesmo. É projeto de um grupo político”.

Das fileiras do PSDB, também sai o nome do deputado federal Geraldo Resende para a disputa do Senado. Miglioli diz que tem boa relação com colega de partido mas que fala apenas de si. “Prefiro falar de mim e não vou discutir a posição do Geraldo”, afirma.

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