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Política

Prefeito se reúne com Giroto e pede liberação da ponte

Redação | 10/08/2009 14:43

O prefeito de Brasilândia, Antônio de Pádua Thiago (PMDB), almoça amanhã com o secretário de Obras Públicas e Transportes, Edson Giroto, a quem pedirá interferência para a liberação da ponte sobre o rio Paraná, que liga o município a Paulicéia (SP).

A obra já foi entregue na última sexta-feira pelo governo do Estado de São Paulo, mas ainda não pode ser utilizada porque as cabeceiras não foram pavimentadas.

Em reunião na manhã de hoje, ficou definido que a Superintendência do DNIT em Mato Grosso do Sul vai assumir o restante da obra, mas depende da liberação de R$ 6 milhões.

Na prática, o que o prefeito quer é que a ponte seja liberada para uso imediatamente, mesmo sem a pavimentação das cabeceiras. São cerca de 8 quilômetros do lado sul-mato-grossense e dois do lado paulista, segundo o prefeito.

De acordo com ele, se o cronograma da obra for rigorosamente seguido, a população terá de ficar pagando pelo uso da balsa até junho do ano que vem.

Antônio de Pádua explicou que as obras de acesso à ponte são de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) e devem custar cerca de R$ 28 milhões, garantidos por meio de suplementação orçamentária.

Pelo cronograma, a licitação será concluída em setembro e as obras terão início em outubro. Conforme o prefeito, a previsão de entrega da ponte completa, já com a pavimentação, é 30 de junho de 2010.

"Essa é a nossa briga, ficar pagando a balsa até lá. A gente quer que libere isso o mais rápido possível para a população. Vamos falar com a bancada federal, com os senadores, vamos mobilizar todo mundo", avisou o prefeito.

Os moradores e líderes comunitários dos dois lados da ponte estão, inclusive, organizando um protesto para o fim deste mês. Na prática, eles querem que a ponte seja liberada ou que o governo arque com os custos da balsa.

A travessia de pedestres custa cerca de R$ 2. Já as bicicletas atravessam por R$ 5, os carros de passeio por R$ 24 e os caminhões por cerca de R$ 96. Os moradores reclamam que o fluxo de pessoas e veículos entre as duas cidades é muito grande e que todos ficam reféns daqueles que exploram o serviço de balsa.

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